04 de dezembro de 2025
Gestão da Saúde • atualizado em 08/08/2025 às 19:06

Sem contratos assinados, FUNDAHC segue na gestão das maternidades em Goiânia

A mudança envolve a saída da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (FUNDAHC) e a entrada de novas entidades selecionadas por chamamento público
Segundo Pellizer, a transição está ocorrendo de forma “tranquila” e em clima de diálogo constante. Foto: Altair Tavares.
Segundo Pellizer, a transição está ocorrendo de forma “tranquila” e em clima de diálogo constante. Foto: Altair Tavares.

Em entrevista exclusiva ao editor-chefe do Diário de Goiás, Altair Tavares, o secretário municipal de Saúde de Goiânia, Luiz Pellizer, afirmou que nenhum contrato com as novas Organizações Sociais (OSs) para a gestão de maternidades foi assinado até o momento. A mudança envolve a saída da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (FUNDAHC) e a entrada de novas entidades selecionadas por chamamento público.

Segundo Pellizer, a transição está ocorrendo de forma “tranquila” e em clima de diálogo constante. “Temos reuniões semanais, quando não presenciais, fazemos duas ou três ligações por dia. Até agora, não houve nenhuma reclamação da FUNDAHC, nem intercorrências graves, como óbitos relacionados a falhas na gestão. É um processo conduzido com respeito e entendimento de ambos os lados”, ressaltou.

Gestão segue com a FUNDAHC

Apesar da seleção das novas OSs já ter sido concluída, Pellizer explicou que a gestão das unidades permanece com a FUNDAHC. “Não houve quebra de contrato. Encaminhamos as análises técnicas e documentais à Procuradoria-Geral do Município (PGM), tudo dentro do rito legal para garantir transparência e evitar qualquer tipo de favorecimento. Ainda não há contrato assinado com outra empresa”, afirmou.

O secretário reforçou que as etapas de avaliação estão sendo seguidas à risca. “Estamos analisando criteriosamente documentos, atestando a capacidade técnica e jurídica de cada organização antes de qualquer assinatura. Não existe pressa que comprometa a legalidade”, completou.

Processos seletivos não significam início imediato da gestão

Nos últimos dias, surgiram informações sobre processos seletivos abertos por algumas OSs antes mesmo da assinatura do contrato. Pellizer esclareceu que essa iniciativa parte das próprias entidades, que buscam se antecipar a uma possível convocação.

“Elas entendem que há grandes chances de assumirem a gestão após a conclusão da transição e, por isso, abrem seleções para formar cadastro reserva. É uma preparação interna, não significa que já estejam atuando”, explicou.

Saída da FUNDAHC é consenso

De acordo com o secretário, há consenso entre a prefeitura e a FUNDAHC sobre a saída da fundação. “Já está acordado: a FUNDAHC vai deixar a gestão e as OSs vencedoras vão assumir. Estamos garantindo que isso ocorra sem prejuízos ao atendimento”, destacou.

Pellizer garantiu que o processo continuará sendo acompanhado de perto pela Secretaria Municipal de Saúde, com foco na continuidade e qualidade dos serviços prestados à população.


Leia mais sobre: / / / Cidades / Notícias do Estado