Após pouco mais de uma semana desde que ocorreu a flexibilização de atividades, o governador Ronaldo Caiado (DEM), avalia que a manutenção do funcionamento do setor produtivo vai depender se não haver uma sobrecarga no sistema de Saúde. Ao ser questionado pela reportagem do Diário de Goiás sobre o assunto, Caiado disse que se a estrutura hospitalar correr o risco de um colapso, pode retroceder e determinar um fechamento.
Caiado afirmou que o compromisso do governo é de salvar vidas e que não há mecanismos de pressão. “O nosso compromisso é salvar vidas. Não terá outro mecanismo capaz de pressionar. Não tem nada que vai me tirar desse rumo. Amanhã agravou, a demanda sobrecarregou, a estrutura hospitalar corre o risco de colapsar, fecha-se. Eu não transijo, nesse assunto”, disse o governador.
Ronaldo Caiado destacou que se o quadro for estabilizado com a estrutura hospitalar conseguir atender a demanda, as atividades continuarão em funcionamento. A declaração foi dada em solenidade de lançamento de aplicativo de monitoramento da Covid-19.
Na ocasião, o secretário de Saúde, Ismael Alexandrino, elogiou o setor produtivo por estarem cumprindo os protocolos.
O governador relatou que se o quadro se agravar, não ficará de “braços cruzados” e pode adotar uma medida considerada mais enérgica relativa ao isolamento social.
“Se tudo isso não for capaz, eu não sou homem de ficar de braços cruzados, eu diante de uma situação como essa, não abro mão da minha prerrogativa enquanto governador do estado e se a demanda começar a extrapolar nossa capacidade, nós fecharemos”, explicou.
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