11 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 12/02/2020 às 23:55

Seis laboratórios já estão aptos para realização de exame toxicológico

Na última quarta-feira (2), o Diário de Goiás divulgou a informação de que a exigência de realização do exame toxicológico de larga janela de detecção, que deve identificar o uso de substâncias psicoativas no organismo do condutor, para habilitação ou renovação da Carteira Nacional de Habilitação nas categorias C, D e E havia sido suspensa em Goiás.

De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), o órgão acionou a Justiça devido à possibilidade de ter os processos de renovação de CNHs parados, por falta de laboratórios credenciados ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) para prestar o serviço em Goiás.

No entanto, de acordo com a Associação Brasileira de Provedores de Serviços Toxicológicos (Abratox), seis laboratórios já foram credenciados pelo Denatran, para atuar em todo o Brasil na realização do exame toxicológico obrigatório.

Desses, dois são afiliados à Abratox e organizaram uma rede de coleta com cerca de 2 mil pontos em todos os estados brasileiros para atender aos condutores que necessitem realizar o exame. 

Só em Goiás, há 64 unidades aptas a realizar a coleta do fio de cabelo ou pelo do corpo dos candidatos. A análise clínica pode detectar diversos tipos de drogas e seus derivados, como a cocaína, maconha e derivados, morfina, entre outros.

O valor do exame pode variar de R$ 295,00 a R$ 380,00, de acordo com o laboratório escolhido. Para fazer o exame, o motorista deverá pagar esse valor a cada cinco anos. 

No Brasil, o exame do cabelo é adotado há mais de 15 anos pelo Exército, Marinha, Aeronáutica e pelas Polícias Federal, Militar, Civil e Rodoviária Federal, além do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal de vários Estados, com resultados comprovados. A expectativa é de que mais de 300 mil vidas sejam poupadas ao longo dos próximos 25 anos, a partir da obrigatoriedade do exame toxicológico para os motoristas profissionais.

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