20 de dezembro de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 00:06

Segurança da GCM no Eixo Anhanguera resultou na prisão de 76 suspeitos

O presidente da Agência Guarda Civil Metropolitana, Elton Magalhães, informou nesta quarta-feira (13) que durante os sete meses que a corporação fez segurança na extensão do Eixo Anhanguera, em Goiânia, foram presas 76 pessoas em flagrante.

“Segundo relatório, mais de 220 mil pessoas passam por dia em alguma extensão do Eixo Anhanguera. Durante esse trabalho, fizemos mais de três mil abordagens, 76 pessoas foram presas em flagrante cometendo crimes, mais de 60 armas foram apreendidas, a Guarda Civil recuperou 16 veículos roubados que estavam nas proximidades. Foram várias ocorrências próximas ao local do Eixo”, afirmou o comandante.

De acordo com Elton Magalhães, o acordo firmado com a Metrobus deu origem ao início do trabalho da GCM no Eixo em dezembro de 2015. No entanto, a corporação encontrou diversas dificuldades, como a falta de viaturas para as operações.

“Foram sete meses de trabalho. Em três meses, nos deparamos com muita dificuldade […], no máximo, a gente conseguiu roda com três veículos. Tinha dia que tinha duas [viaturas], tinha dia que não tinha nenhuma. Os veículos demoravam 30 dias para serem consertados. Nosso grande problema foi a falta de manutenção”, ressaltou.

Ainda segundo o comandante, os veículos foram doados pela Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás (SSPAP-GO) à Metrobus, que, para Elton Magalhães, seria a empresa responsável por fazer a manutenção das viaturas e fornecer combustíveis.

“Nosso trabalho precisa de viatura, quando prende uma pessoa em flagrante é impossível levar à delegacia sem uma viatura. Segundo informações, [viaturas] foram doadas pela SSPAP à Metrobus, que fez a primeira revisão, plotou e nós [GCM] colocamos o giroflex. Ela durou o tempo pela revisão que foi dada. Depois ela não teve as revisões necessárias”.

Questionado sobre a Prefeitura de Goiânia não fazer as revisões nas viaturas e fornecer os combustíveis, o comandante destacou como impecílio a Lei de Responsabilidade Fiscal e obrigação da Metrobus de promover a segurança no Eixo Anhanguera.

“Nós simplesmente pedimos a manutenção para operacionalizar o trabalho. Por uma questão de lei, não autoriza a Prefeitura abastecer um veículo que não pertencente à Prefeitura. Depois o prefeito tem que prestar contas e essa conta não passa. Diversas vezes utilizamos recursos próprios para que a gente pudesse manter o serviço e não parar, só que como a obrigação é da empresa [Metrobus] e foi um acordo firmado por ela, nós decidimos suspender”, finalizou.

O caso

A Guarda Civil Metropolitana decidiu, nesta terça-feira (12), parar de fazer a segurança nas plataformas e terminais de ônibus do Eixo Anhanguera, em Goiânia, por falta de cumprimento do acordo, por parte da Metrobus, firmado entre a corporação e a empresa.

Por nota divulgada também nesta terça-feira, a Metrobus informou que “te todo um compromisso operacional para colocar os ônibus em funcionamento todos os dias e, portanto, não tem condições de assumir orçamentos inerentes e de responsabilidade de outros órgãos”.

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