Com o início de greve dos bancários nesta terça-feira (30), o presidente do Sindicato dos Bancários do Estado de Goiás, Sérgio Luiz da Costa, afirma que este ano a greve está mais forte que nos anos anteriores e ganhou adesão muito rápido dos bancários.
“A greve foi decretada para todos os bancos, sejam oficiais (públicos) ou privados. Quase 100% dos funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF) aderiram à greve. Já no Banco do Brasil (BB) foram 80% e dos bancos privados, 65%”, explica.
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Sérgio ainda comenta que algumas agências continuam em funcionamento, porém de forma precária. Além disso, o presidente destaca que existem comitês de esclarecimento no Centro de Goiânia e nas cidades do interior do Estado.
Quando questionado sobre a expectativa de tempo de duração da greve, Sérgio diz que o Sindicato não responde pela negociação, mas que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) deve convocar mais reuniões até o final desta semana ou no início da próxima.
A assessoria de imprensa da Associação de Bancos de Goiás, Tocantis e Maranhão (Asban) afirma que ainda não foi realizado levantamento para saber quais bancos ainda estão em funcionamento, mas afirma que os bancos públicos costumam aderir à greve.
“Realmente, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil aderem mais à paralisação e o transtorno costuma ser maior, mas nos bancos privados quase não teve alteração no atendimento”, finaliza.
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