23 de novembro de 2024
Brasil

Segundo dirigentes partidários, Bolsonaro mira o radicalismo

(Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)
(Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)

A política em Brasília acena para aumentar sua turbulência. Um vislumbre de calmaria parece estar distante. Ontem (17/05), Bolsonaro compartilhou um texto anônimo que tratava da situação vivida pelo presidente. A mensagem trazia a tona o velho jeito de fazer política. “Bolsonaro provou que o Brasil, fora desses conchavos, é ingovernável”.

O texto foi lido por dirigentes de partidos como um sinal de que Bolsonaro poderá mirar à radicalização para comandar o cenário político. A mensagem foi interpretada como uma tentativa de incendiar convocatória que circula nas redes bolsonaristas para ato em defesa dele, contra o Congresso e o Supremo, dia 26. Em áudio que chegou ao Planalto, um caminhoneiro fala em mostrar força à Câmara, ao Senado e “àqueles 11 togados de merda”. O caminhoneiro também fala em fechamento do Congresso. As informações são da Coluna Radar, da Folha de São Paulo.

No texto apócrifo que Bolsonaro compartilhou, o autor dissemina a tese que o “sistema” se uniu para não deixá-lo governar. Ele o fez após receber informações de que as convocações para ato em sua defesa estavam ganhando corpo. Assim como na campanha, o principal vetor da mobilização é o WhatsApp.

Na coluna, a jornalista Daniela Lima ainda trás a tona que as últimas ações do presidente são reações ao combo de derrotas no Congresso e ofensiva do Ministério Público sobre Flávio Bolsonaro. A devassa nas contas do filho, com implicações para outros integrantes do clã, o abalou.


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