23 de novembro de 2024
Cidades

Segundo clínica, crime de Cadu não foi psicótico

 

O coordenador do departamento de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde, psiquiatra Sérgio Nunes, disse que Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, passou por avaliação e nenhuma alteração foi constatada. Um relatório divulgado pelo Centro de Atenção Psicossocial (Caps) onde Cade fazia tratamento apontou uma alteração de comportamento dele alguns dias antes dos crimes dos quais ele é suspeito, um latrocínio e uma tentativa de homicídio.

De acordo com o Sérgio Nunes, o crime psicótico é aquele em que o autor tem delírios, está fora da realidade ou com pensamentos desorganizados e impulsos desinibidos. No caso, essa situação é verificada no crime cometido por Cadu em 2010, quando ele confessou ter matado o cartunista Glauco Vilas Boas e o filho dele, Raoni Vilas Boas. Para o psiquiatra, os crimes supostamente cometidos por Cade nas últimas semana não foi consequência de um novo surto.

O tratamento de Cadu, durante um ano, foi de uma consulta com psiquiatra a cada dois meses e 34 sessões de terapia com psicólogo. Segundo relato do Caps, Cadu não faltou a nenhuma das consultas, e na sessão da última semana apresentava tremores nas mãos.

Cadu foi considerado incapaz de responder por seus atos pela Justiça de São Paulo. Em Goiás, ele foi assistido pelo Programa de Atenção Integral ao Louco Infratos (Paili). Cadu passou por duas clínica psiquiátricas em Goiânia e, depois de 10 meses de internação, foi liberado pela Justiça para voltar para casa.

 


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