O secretário de Educação, Marcelo Ferreira da Costa, se manifestou sobre a ocupação ocorrida na tarde desta quarta-feira (27) na sede da área da Educação da Prefeitura de Goiânia, no Setor Leste Universitário. Ele disse que está disposto a negociar. O gestor declarou que está interessado em negociação coletiva, que tem tido conversas com o Sintego, o sindicato que oficialmente representa a categoria e não com o Simsed que não possui carta sindical.
“Eu insisto que as mesas estão abertas para negociação. As pessoas precisam se habilitar para isso. Quando quiserem ser recebidos, receberemos. Eu falei pessoalmente com eles ontem dizendo que poderíamos conversar hoje se eles quisessem, mas parece que não houve consenso entre eles. É importante quando a gente faz a parte coletiva da ação sindical, que as pessoas representem o coletivo. A prefeitura acha que pode avançar. Qualquer pessoa pode falar em nome da Educação. Se ficarmos ouvindo individualmente, nós não estaremos atendendo a classe”, argumentou o secretário.
Negociações
Em relação as negociações, o secretário Marcelo Ferreira da Costa disse que está conversando com o Sintego e vários itens foram atendidos.
“Nós negociamos com a categoria. É importante que a categoria se coloque enquanto seus representantes. Uma questão era a questão do piso que nós pagamos e a algo além disso que nós dissemos que é possível de se avançar desde que exista condições financeiras da Prefeitura. A negociação permanece. Nós achamos que é simpático o processo. Do ponto de vista do administrativos, a Data Base será colocada neste pagamento com retroativo a janeiro. A questão das condições das unidades. Já repassamos o dinheiro para as escolas que estão tomando providências necessária como pintura, capina. Outros pontos requer planejamento dentro das nossas condições”, argumentou.
O secretário avaliou ainda que não é possível resolver em poucos meses, problemas que se arrastam de outras gestões.
Ordem
Marcelo Ferreira disse que que lamenta o fato ocorrido na tarde da última quarta-feira (26). Ele disse que se houve excesso entre as duas partes, é preciso apurar. O secretário não soube explicar de onde partiu a ordem para desocupação do prédio da Secretaria Municipal de Educação.
Até o fechamento da reportagem, não conseguimos contato com representante dos sindicatos para repercutir o assunto.
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