21 de dezembro de 2024
Cidades • atualizado em 14/07/2020 às 01:13

Secretário de Saúde avalia que população saturou de isolamento

Secretário Ismael Alexandrino avaliou fim da quarentena intermitente. Foto: Samuel Straioto.
Secretário Ismael Alexandrino avaliou fim da quarentena intermitente. Foto: Samuel Straioto.

A partir desta terça-feira (14), várias atividades econômicas voltam a funcionar em Goiás. A reabertura foi autorizada após um período de fechamento de 14 dias das atividades consideradas não essenciais. O secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, destaca que o isolamento social em um primeiro momento surtiu efeito, mas que neste instante a população acabou ficando saturada.

A quarentena intermitente não surtiu o efeito esperado e não chegou aos 55%, ficando no máximo a 38,3% no meio de semana e em até 47,5% aos finais de semana. De acordo com o secretário, o isolamento social neste momento não é a única resposta. “Foi muito importante no momento inicial, inegavelmente achatou a curva e permitiu expansão das estruturas, mas agora é outro momento da pandemia.”

Ele aponta que os estudos que se baseiam simplesmente em taxas de isolamento desconsideram outros atenuantes, como uso da máscara, medidas de higienização e outras “Então, precisamos apontar viés para que a gestão aplique isso”, relatou.

Quanto a retomada de bares, restaurantes e academias, que também serão flexibilizados, Ismael Alexandrino argumenta da necessidade de adaptação. “Precisaremos aprender a nos comportar nesses locais. Bares lotados, pessoas com dificuldades de transitar entre mesas e alto consumo de bebidas não é adequado.” Alexandrino observa a necessidade de restrição de horários, distanciamento entre mesas e mais.

O secretário destaca que nas academias o controle precisará ser rígido e que também há a necessidade de mudança no comportamento da população. “No caso de academias, não será simplesmente começar o treino”, aborda. Ele cita aferição de temperatura, higienização constante, enfim, um estado de alerta completo da população. “A pandemia tem fases e cada uma tem um comportamento esperado”, alerta.


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