A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) do Governo de Goiás intensificou a fiscalização, neste final de semana, para reverter a queda da vazão do Rio Meia Ponte, que chegou, na manhã deste domingo (08/09), a 2.324 litros por segundo, abaixo da média registrada desde 14 de agosto deste ano (2.700 l/s). Em nota, a pasta informa que “foram tomadas providências enérgicas para a retomada dos níveis que permitem manter a estabilização verificada nos últimos 23 dias”. Ao meio-dia, foi registrado um início de recuperação, com 2.887 l/s.
A Semad informa que a fiscalização continuará intensa e ainda mais rigorosa, com a participação ativa das equipes da própria secretaria e da Polícia Militar (PMGO). “Os que forem alcançados com práticas irregulares serão penalizados com o lacre e até apreensões de bombas”, diz a nota. “O Governo de Goiás faz um veemente alerta aos produtores que utilizam irrigação para não efetuá-la durante o dia e atenderem estritamente aos limites da outorga reduzida em 50%”, afirma o texto. “É preciso autorresponsabilidade de todos. Agir à margem da lei constitui infração e crime ambiental passível de severas punições”, alerta.
De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, as ações vão recrudescer para que a média da vazão do Rio Meia Ponte permaneça nos 2.700 l/s, “não havendo motivação, nesse momento em que a seca e o calor se estendem, em aumentar o uso de água na bacia”. A nota diz que “é necessário e urgente evitar sacrifícios à sociedade por meio do racionamento e, eventualmente, até da suspensão das outorgas”.
A Semad conclama, ainda, os municípios de Goiânia e da região metropolitana a participarem de um “esforço comum para intensificar ações de fiscalização contra o desperdício em áreas urbanas, que não são de competência do Estado, com vistas a reduzir o consumo nas cidades”. De acordo com a nota, “se todos cooperarem, num grande ato solidário, com certeza atingiremos o objetivo de superar o período crítico da crise hídrica sem necessidade de racionamento ou adoção de medidas mais duras. Pedimos o apoio e a participação de todos”.
Por fim, Semad reitera o apelo à população “para que limite ao máximo o consumo de água e evite toda e qualquer forma de desperdício”. Ao concluir, a nota afirma que “cada família pode atuar também como um fiscal no seu bairro, por meio da conscientização de todos para que preserve esse bem essencial para a nossa vida”.
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