22 de dezembro de 2024
Cidades • atualizado em 12/02/2020 às 23:52

Secretaria de Saúde de Goiás altera critério de risco de infestação do Aedes aegypti

Secretário de Saúde de Goiás, Leonardo Vilela. (Foto: SES-GO)
Secretário de Saúde de Goiás, Leonardo Vilela. (Foto: SES-GO)

O secretário de Saúde de Goiás (SES-GO), Leonardo Vilela, concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira (13) para informar que a pasta alterou critério de risco de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Febre Chikungunya e Zika vírus. O objetivo é eliminar o mosquito em 2016.

“A intenção é eliminar o mosquito do nosso território. Por isso precisamos adotar critérios mais rígidos de classificação de risco daqueles utilizados pelo Ministério da Saúde”, disse o secretário.

O critério utilizado pelo Ministério da Saúde é o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRA), que monitora a população e, consequentemente, a dispersão do mosquito. Somando ao LIRA, é realizado o Índice de Infestação Predial (IIP) e o Índice de Infestação em Depósito (Índice de Breteau) do Aedes.

Segundo o MS, os parâmetros são: menor que 1% das residências com foco do mosquito é considerado satisfatório; 1% até 3,99%, alerta; acima de 3,99%, emergência. No entanto, a pretensão da SES-GO é adotar números mais rigorosos.

Em Goiás, será considerado satisfatório o imóvel que tiver nível de infestação zero ou não possuir focos do mosquito. Com isso, a área será marcada como verde no mapa. De 0,01% a 3,99% será considerado alerta, e classificado como amarelo. Acima de 4%, emergência, com indicação vermelha.

“É um instrumento de orientação importante, pois identifica as áreas prioritárias para medidas e ações de controle e combate ao mosquito. A partir dessas informações, vamos desenvolver estratégias”, ressaltou Leonardo Vilela.

Força-tarefa

A SES-GO está promovendo visitas em todas as residências do Estado, para identificar e combater focos do Aedes aegypti. Segundo balanço divulgado pela pasta, foram visitados 73 municípios goianos na primeira semana.

Ao todo, foram visitadas 108.101 residências e encontrados 3.755 imóveis com focos do mosquito. Isso representa 5% dos imóveis visitados. Outras 31.088 residências estavam fechadas. Também foram registrados 122 casos de moradores que não permitiram a entrada nas casas. 

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