O secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela, afirmou que o combate ao mosquito Aedes Aegypti deve ser intensificado no Estado. O mosquito é o vetor da dengue, febre amarela e febre chikungunya.
De acordo com Leonardo Vilela, a secretaria (SES-GO) deve lançar uma grande campanha na mídia, nos próximos dias, além das campanhas educativas, mostrando e alertando a importância do trabalho da população, no sentido de eliminar os criadouros do mosquito. Segundo o secretário, cerca de 80% dos criadouros do vetor estão nos domicílios. Ele ainda ressaltou a relevância das ações do poder público, como a roçagem de terrenos baldios, recolhimento de entulhos e preparando a rede pública de saúde para receber os paciente doentes.
Ainda segundo Leonardo Vilela, com o objetivo de conseguir sucesso e bons resultados nas campanhas, elas devem engajar prefeitos, autoridades e o Ministério Público do Estado de Goiás.
A febre amarela, doença cíclica, teve sua última epidemia em Goiás, ano de 2007. Na semana passada, foram identificados dois casos do município de Alto Paraíso, a 420 km de Goiânia. Conforme explicação do secretário de saúde, um dos pacientes teve boa evolução e já teve alta ambulatorial, já o outro veio a óbito, em Brasília.
Leonardo Vilela ressaltou que, como medida de combate a doença na região de Alto Paraíso, foi realizada uma vacinação na população, inclusive nos turistas, campanhas de esclarecimento e manejo sanitário. “Isso é uma preocupação, a febre amarela tem uma alta letalidade, chega a 50,60,70% dos casos”, disse ele.
Na capital, todos os postos de saúde e unidades básicas tem a vacina contra febre amarela. Segundo o secretário, a vacina está disponível em todo o Estado. Devem ser imunizadas crianças acima de nove meses, que se forem vacinadas nesta idade, receberão um reforço aos 4 anos, e as pessoas acima de 5 anos, exceto as que já tenham sido vacinadas em um período de dez anos.
O secretário estadual de saúde ainda declarou que Goiás é um dos estados brasileiros em que a vacinação contra a febre amarela é indicada pelo Ministério da Saúde, e que a orientação é para que todas as pessoas que não estiverem com a vacinação em dia, sejam imunizadas.
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