A secretária da Fazenda de Goiás, Ana Carla Abrão Costa, afirmou que a prioridade do Estado neste momento é a redução de despesas e o aumento da arrecadação. Segundo ela, a redução das despesas é o principal problema a ser resolvido, principalmente nas pastas que sofreram fusão na reforma administrativa.
Em entrevista à Rádio 730, a secretária disse a reunião ocorrida ontem com o secretário de Gestão e Planejamneto, Thiago Peixoto (PSD), e técnicos financeiros foi um marco do início do governo para alinhar a Fazenda e o Planejamento no reajuste fiscal e a médio prazo, o crescimento da capacidade do Estado.
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Segundo Ana Carla, a secretaria já tem ideia dos cortes em relação a espaços físicos e contratos, que para ela, são linhas mais “óbvias” de corte. O estudo detalhado sobre a situação atual do Estado, que está sendo levantado pelos técnicos, deve ser finalizado ainda no final deste mês. Conforme as declarações da secretária, após o diagnóstico do estudo, as ações de diminuição de custeio devem ser iniciadas.
De acordo com a secretária da Fazenda, a capacidade de investimento do estado está restrita, já que a folha está inteiramente comprometida com as dívidas. Ainda assim, ela afirmou que o aumento no valor dos impostos não está sendo discutido reiterando que a prioridade é a redução de despesas.
Sobre o corte no repasse do ICMS aos municípios, Ana Carla declarou que eles não foram comunicados e foram pegos de surpresa. A secretária disse que a Fazenda não quis afetar o fluxo de caixa dos municípios e que o desconforto surgiu pela falta de comunicação prévia.
Segundo ela, não existe a possibilidade da revisão desses débitos. “Os valores remanescente do ressarcimento serão descontados mediante conversa para não gerar transtornos. Mas o corte dos município não é reversível. Isso compõe a prestação de contas do Estado”, disse.
Na entrevista, Ana Carla ainda falou sobre o cenário econômico nacional e afirmou que as declarações do Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, são alentadores e positivas. De acordo com ela, o ministro deixa clara a política econômica do país, mostra as novas orientações do governo e deve trazer o Brasil novamente para a rota do crescimento.
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