10 de agosto de 2024
Prestação de contas

“Se não segurarmos as despesas, corremos o risco de fechar o ano em desequilíbrio”, afirma secretário de finanças de Goiânia

De acordo com os números apresentados pela Prefeitura nesta o valor total da receita realizada entre os exercícios de 2020 e 2021 apresenta crescimento nominal de 6,32%, que representa o montante de R$ 387.665.743,35 a mais
Titular diz que monitoramento mensal das finanças deve ser feito para que não haja derrocada no Paço Municipal (Foto: Reprodução/TV Câmara Gyn)
Titular diz que monitoramento mensal das finanças deve ser feito para que não haja derrocada no Paço Municipal (Foto: Reprodução/TV Câmara Gyn)

Apesar de ter fechado a receita de 2021 em saldo positivo, o secretário de Finanças da Prefeitura de Goiânia, Vinicius Pires Alves, está preocupado com o futuro dos cofres do Paço Municipal. Por isso, alerta que são necessárias medidas de contenção de despesas ainda em 2022 para que a administração não entre em desequilíbrio. O titular da pasta concedeu entrevista coletiva, na Câmara dos Vereadores, após apresentação do balanço financeiro da gestão nesta segunda-feira (18/04)

De acordo com os números apresentados pela Prefeitura nesta o valor total da receita realizada entre os exercícios de 2020 e 2021 apresenta crescimento nominal de 6,32%, que representa o montante de R$ 387.665.743,35 a mais.  Em 2021, a receita foi de R$ 6.519.783.640,87; em 2020, as receitas arrecadadas ficaram em R$ 6.132.117.897,52.

Para Vinicius, isso só foi possível graças ao poder de arrecadação que Goiânia possui. “É justamente em razão dessa arrecadação forte que conseguimos segurar as pontas. O desafio nosso é implementar o código tributário em sua plenitude, respeitando a questão do novo plano diretor e do arranjo produtivo local”, destacou. Agora, é necessário buscar suaves alterações no Código Tributário do Município para evitar a derrocada financeira. “Muita coisa a ser feita para ter melhora a arrecadação aliada a justiça fiscal e tributária que é um pacote que pretendemos protocolar até junho para diminuir as discrepâncias e os pontos divergentes que houveram. Tudo isso se não segurarmos as despesas e contingenciamento a gente corre o risco de fechar o ano desequilibrado.”

Por isso, será fundamental o monitoramento regular das contas. “Nosso desafio é monitorar mensalmente a arrecadação e caso tenhamos algum sintoma de desequilíbrio usar as ferramentas de contenção de gasto porque a principal delas é o contingenciamento de despesas.”, explica.


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