23 de dezembro de 2024
Política

Se eleito, Roberto Naves deve ter maioria na Câmara de Vereadores de Anápolis

Sessão plenária da Câmara de Vereadores de Anápolis. (Foto: Divulgação)
Sessão plenária da Câmara de Vereadores de Anápolis. (Foto: Divulgação)

Se confirmar o favoritismo conquistado com o resultado do primeiro turno e for reeleito prefeito de Anápolis, Roberto Naves (PP) deve ter grande maioria na Câmara Municipal. Dos 23 vereadores eleitos, 16 integram partidos que formam a coligação de Naves.

O partido do prefeito elegeu três parlamentares, sendo dois dos três mais votados. O atual presidente do Legislativo municipal, Leandro Ribeiro, teve a votação mais expressiva. Thais da Aspaan também foi reeleita e obteve o terceiro maior número de votos. O terceiro vereador do Progressistas é Alex Martins, ex-secretário de Educação de Naves.

O DEM, que integra a coligação e tem o candidato a vice-prefeito da chapa, Márcio Cândido, também elegeu três vereadores. A conta da base aliada ainda tem PSB, PV e Solidariedade, com dois cada. Esta última sigla elegeu Andreia Rezende, a mulher mais votada e segunda vereadora com mais votos, com 2.841.

Ela tem 32 anos e é irmã do deputado estadual Amilton Filho, que presidiu a Câmara até o início de 2018. Na campanha, ela defendeu bandeiras como proteção de idosos, mulheres e crianças; melhorias na mobilidade urbana, saúde e educação; e projetos para retomada do crescimento econômico e geração de empregos.

PSC, PMN, Avante e PL também elegeram um vereador cada. Todos eles fazem parte da coligação de Roberto Naves. Helio Araújo foi eleito com 1.504 votos pelo PL e garantiu que apoia o prefeito. “Minha agenda principal agora é com o Roberto. Ajudá-lo a ganhar a eleição com votação muito expressivo”, disse.

Ele, que perdeu a cadeira de titular por apenas 40 votos na eleição anterior, afirmou que levará o gabinete de vereador aos bairros. “Vamos falar com a população e buscar soluções para cada bairro”, completou.

Gomide

Se Antônio Gomide (PT) vencer, ele precisará dialogar com os demais partidos para formar uma maioria na Câmara. Atualmente, ele teria apenas os vereadores Marcos Carvalho e Lisieux Borges, ambos de sua sigla. Numa eventual aliança com Márcio Corrêa (MDB), ele poderia ganhar mais dois parlamentares emedebistas e dois do Republicanos, elevando o total para seis. O PSL, que elegeu um vereador, afirma que manterá postura independente.


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