O deputado federal e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner (MDB), declarou, em entrevista ao Diário de Goiás, que o governo do presidente eleito, Lula (PT), não poderá ficar sem discutir demandas da área.
“Muitas demandas vão ter que ser discutidas pelo novo governo. Por exemplo, o aumento do recurso para o seguro rural e outros recursos para que a agricultura possa continuar dando sustentação ao Brasil, tanto na questão do abastecimento interno quanto nas importações”, disse.
Schreiner também listou a nova lei dos defensivos agrícolas, a agilidade no licenciamento ambiental, os bioinsumos e os projetos de autocontrole para que as próprias empresas tenham sua equipe de controle de produto, mas sem o governo federal abrir mão de auditar esse trabalho.
De acordo com ele, a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) não está participando diretamente das conversas. No seu caso, como um parlamentar que apoiou a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), uma eventual participação seria vista como oportunismo, o que não é sua forma de agir.
No entanto, o presidente da Faeg destacou que a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), popularmente conhecida como bancada ruralista, está dialogando com a equipe de transição de Lula.
Sua afilhada política, a vereadora de Rio Verde e deputada federal eleita, Marussa Boldrin (MDB), fará parte da FPA a partir de 2023 e será uma das representantes de Goiás nessas discussões.
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