Diante do aumento no número de casos de dengue em Goiás, a Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) reforça o alerta para a população não se descuidar diante dos sinais de agravamento da doença. Em 2024, já foram registradas duas mortes domiciliares, de um total de 63 óbitos confirmados e outros 99 em investigação. Números já ultrapassam o total de óbitos registrado em todo o ano passado, que foram 54.
A secretaria explica que os sinais importantes da doença podem surgir a partir do terceiro dia do diagnóstico, com a redução dos sintomas iniciais, como a febre e dor de cabeça, e o surgimento de outros sinais, entre eles, vômitos, dor abdominal, tonturas ao se levantar ou sangramento nas gengivas e no nariz. “É muito importante falar dos sintomas, porque a dengue é diferente de outras doenças”, alerta o secretário da Saúde, Rasível Santos.
“Na maioria das doenças, depois que passam a febre e demais sintomas iniciais, considera-se, em geral, que a pessoa está curada, mas para a dengue é diferente”, afirma a superintendente de Vigilância em Saúde da pasta, Flúvia Amorim. Ela explica que nessa fase é importante não se acomodar, acreditando estar caminhando para a cura total. “São sinais de alarme que demonstram que a pessoa pode, na verdade, entrar em uma fase mais grave da doença”, explicou.
Se apresentar qualquer um desses sinais, você não deve ficar em casa. É preciso procurar imediatamente uma unidade básica de saúde, porque a evolução para a gravidade tem sido rápida e é necessário uma avaliação médica adequada.
Flúvia Amorim
Gabinete de crise
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria da Saúde, tem desenvolvido várias ações como a criação dos Gabinete de Crise Estadual e apoio aos municípios na implantação dos gabinetes de crise municipais. “O cidadão precisar fazer a sua parte, tirando pelo menos dez minutos da semana para limpar seu imóvel, evitando deixar água parada, que são criadouros do mosquito da dengue”, recomenda Rasível.
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