Um conselho instituído pela Prefeitura de Goiânia estuda, atualmente, a possibilidade da contratação de Organizações Sociais (OS’s) para a gestão de unidades de saúde do município. De acordo com o secretário da Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, tal modelagem é eficaz e deve contribuir para a melhoria na qualidade de atendimento à população.
“A gestão de parceria através de OS’s é uma ferramenta do poder público que pode ser muito eficaz na desburocratização de alguns serviços que envolvem infraestrutura, RH e outros processos da saúde. A secretaria pode (com a adoção do modelo) se concentrar na sua finalidade máxima, que é a aplicação das políticas públicas de saúde para garantir saúde de qualidade e acesso ao usuário do SUS”, pontuou, em entrevista à Rádio Bandeirantes, na manhã desta quinta-feira (10).
De acordo com o titular da SMS, o grupo de estudos busca, neste primeiro momento, avaliar se trata-se de algo que possa vir a ser uma ferramenta de garantia de melhor acesso à saúde para o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) em Goiânia. Entretanto, destaca a eficácia do sistema no Estado.
“O modelo de gestão por OS’s já é um modelo que em Goiás se mostra muito eficaz há mais de uma década. As melhorias que o Estado de Goiás observou nas suas unidades com essa modelagem de trabalho é nítida e muito bem aceita pela população. Ela garante qualidade. São unidades certificadas, que oferecem tanto segurança para quem trabalha, como serviço de extrema qualidade para os usuários”, frisou.
Pedroso ponderou que Goiânia possui, hoje, mais de 120 unidades de saúde sob gestão própria e o conselho que estuda as possibilidades de adoção da parceria no município é que irá avaliar as mais aptas para serem inseridas no processo, de acordo com a necessidade de investimentos. O município já conta com maternidades geridas em parceria com a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (UFG), o FundaHC.
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