O secretário de saúde de Aparecida de Goiânia Alessandro Magalhães, concedeu entrevista exclusiva ao jornalista Altair Tavares do Diário de Goiás, nesta terça-feira (13/06), durante o lançamento do aplicativo Saúde Aparecida, no Espaço Multiuso da Cidade Administrativa.
Magalhães destacou que os investimentos possibilitaram um ganho de qualidade na área da saúde pública, transformando Aparecida de Goiânia em um polo de atendimento, atraindo pessoas, não só do estado de Goiás, mas também de outras regiões do Brasil.
Por último, deixou claro que o poder público local não diferencia se o paciente mora no município ou é de outras regiões do país. A política de saúde de Aparecida é atender com qualidade, quem busca por ajuda.
Ouça a entrevista na íntegra com o secretário Alessandro Magalhães:
O volume de consultas disponíveis atende a demanda de Aparecida?
Bom, hoje no nosso planejamento, a disponibilidade que a gente executa atenderia a nossa população. O que ocorre é que o Aparecida virou um polo de referência. E muitos pacientes procuram atendimento de outros municípios, até de outros estados. Então essa é uma situação que todos os polos, quando melhoram o serviço, atraem. E na saúde não dá para fazer barreiras. O paciente precisa do atendimento. Essa sempre foi a política Aparecida. Procurou o atendimento dentro de Aparecida, nós vamos atender. Depois vamos discutir de onde esse paciente veio, por que ele veio e quem vai remunerar o município por isso.
Aparecida sabe quantas pessoas são atendidas de outros municípios?
Bom, tem unidades que a nossa estimativa fica em torno de 30% e tem unidades que estão no limite do município de Aparecida que pode chegar até 40%.
Exemplo?
Cais Nova Era, a UPA Flamboyant e a UPA Buriti. Elas estão atendendo uma capacidade de chegar a atender 900 pacientes em um dia, de diversos municípios. Então da região metropolitana como um todo, porque elas resolvem o problema do paciente.
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Além disso, o HMAP recebe encaminhamento de outros municípios também?
Esses dias eu visitei a UTI do HMAP infantil. De seis pacientes estavam lá, quatro não eram de Aparecida. Inclusive dois eram de outros estados, que passaram descendo do Norte, passando por unidades, até ter o problema dele resolvido dentro do município de Aparecida.
E qual é a compensação que o município tem sobre isso?
Bom, nós estamos discutindo uma câmara técnica, que é composta por diversos secretários, para ter a recomposição. Também acionamos o Ministério da Saúde, para que a gente possa ser compensado desses atendimentos que a gente tem feito.
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Na prática, não está acontecendo?
Ainda não. A gente tem trabalhado para que principalmente o município, o Ministério da Saúde, nos repassem esses recursos. Hoje a gente conseguiu, conforme o prefeito falou, uma parceria com a secretaria estadual, onde eles nos ajudam com relação ao financiamento do HMAP para a cirurgia cardiovascular, hemodinâmica, né! Então isso é um recurso importante para nós.
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