07 de agosto de 2024
Covid-19 • atualizado em 13/12/2022 às 15:30

Saúde de Aparecida confirma a primeira morte pela sublinhagem BQ 1.1 do coronavírus

O paciente era do sexo masculino, tinha 38 anos, era hipertenso e estava com o esquema vacinal incompleto
A circulação da nova variante ômicron BQ 1.1 foi identificada em Aparecida em novembro. Foto: Reprodução
A circulação da nova variante ômicron BQ 1.1 foi identificada em Aparecida em novembro. Foto: Reprodução

A Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS) confirmou a primeira morte causada pela sublinhagem BQ 1.1 da variante Ômicron do coronavírus. O homem tinha 38 anos, era hipertenso e tinha esquema vacinal incompleto. A constatação aconteceu por meio de sequenciamento genômico, realizada pelo Programa Municipal de Sequenciamento Genômico de Aparecida.

De acordo com a SMS, o paciente morreu em casa, no dia 23 de novembro. Por estar com diagnóstico positivo para Covid-19, com quadro de complicações, foi realizada a análise genética do material coletado. O sequenciamento genômico confirmou o BQ 1.1.

Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Daniela Ribeiro, no dia anterior a morte, o homem sentiu dores torácicas leves, que aumentaram durante a noite. “Na madrugada do dia 23 ele apresentou quadro de dispnéia intensa e progressiva, seguida de irresponsividade. O SAMU foi acionado para atendimento do paciente, mas infelizmente ele não resistiu”, detalha Daniela.

O secretário de Saúde de Aparecida, Alessandro Magalhães, a estratégia epidemiológica não teve mudanças e se manteve, mesmo com o surgimento da nova variante circulando entre a população, mas a situação segue sendo monitorada. “Não há evidência de que essa subvariante esteja associada a uma maior gravidade da infecção, apesar da alta transmissibilidade. Nossa estratégia permanece aquela indicada pela OMS: testar, monitorar, cuidar e, principalmente, vacinar”, pontua.

Programa de Sequenciamento

O método de sequenciamento analisa a informação genética de amostras positivas de RT-PCR coletadas na cidade. Desde o início do programa, já foram analisadas 2.968 amostras. Conforme dados da Vigilância Genômica, a prevalência da Ômicron é de 99,7%, com 30 sublinhagens em circulação já identificadas. Entre elas, a BQ 1.1, relacionada ao último aumento de casos, da nova onda de Covid-19, que começou em novembro.

A análise genética dos materiais colhidos, realizada pelo Programa Municipal de Sequenciamento, leva em consideração alguns critérios: pacientes com suspeita de reinfecção, pacientes de baixo risco que precisaram de internação e pacientes aleatórios agrupados por semana epidemiológica.

De acordo com o último boletim epidemiológico da cidade, de 12 de dezembro, Aparecida já confirmou 151.272 casos positivos de Covid-19. Desses, 148.985 já se recuperaram e 1.915 foram a óbito. O município está com 372 casos ativos, todos acompanhados pela Central de Telemedicina. Nenhum paciente estava internado em UTI por conta da infecção.


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