10 de agosto de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 00:04

São Paulo: Definidos integrantes da CPI da Merenda Escolar

Assembleia Legislativa de São Paulo. (Foto: Agência Brasil)
Assembleia Legislativa de São Paulo. (Foto: Agência Brasil)

Os nomes dos integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Merenda Escolar foram publicados na edição do Diário Oficial de São Paulo desta quinta-feira (16). Ao todo, foram escolhidos nove deputados estaduais. Ainda não foi decidido quem será o presidente e vice-presidente da CPI.

Entre eles, oito fazem parte da base aliada ao governador Geraldo Alckmin: Marcos Zerbini e Barros Munhoz (PSDB); Estevam Galvão (DEM); Adilson Rossi (PSB); Jorge Caruso (PMDB); Gilmaci Santos (PRB); Coronel Camilo (PSD); e Delegado Olim (PP). O único que não pertence à base é Alencar Santana (PT).

A duração da CPI será de 120 dias. O objetivo é que seja investigado o fornecimento de merenda escolar em todas as escolas estaduais em contratos firmados por empresas e cooperativas de agricultura familiar com o governo de São Paulo e municípios paulistas.

Também há a expectativa de que sejam apuradas ações de agentes públicos e políticos no esquema, que já é alvo de investigação pelo Ministério Público (MP-SP), na Operação Alba Branca. 

Ocupação

A Alesp foi ocupada por estudantes secundaristas no dia 3 de maio, que pediam a criação da CPI da Merenda Escolar. Os estudantes ocuparam o local até o dia 6 de maio, após uma ordem de reintegração de posse ter sido expedida pela Justiça.

Alguns dias após a ocupação, os deputados decidiram assinar e protocolar o requerimento pela instalação da CPI da Merenda.

Operação Alba Branca

Deflagrada no dia 19 de janeiro pela Polícia Civil e pelo Ministério Público Estadual de São Paulo, a Operação Alba Branca investiga um esquema de fraude na compra de alimentos para merenda escolar de prefeituras e do governo paulista.

Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Ribeirão Preto, as fraudes nas contratações da merenda, feitas entre 2013 e 2015, somam R$ 7 milhões, sendo R$ 700 mil destinados ao pagamento de propina e comissões ilícitas. O presidente da Alesp, deputado Fernando Capez, do PSDB, é um dos investigados na operação.

Com informações da Agência Brasil

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