07 de agosto de 2024
Política

Santa Casa de Goiânia será alvo de pedido de CPI na Assembleia Legislativa

Santa Casa da Misericórdia de Goiânia pode ser alvo de CPI. (Foto: Divulgação)
Santa Casa da Misericórdia de Goiânia pode ser alvo de CPI. (Foto: Divulgação)

A Santa Casa de Misericórdia de Goiânia pode ter sua gestão sob escrutínio numa Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O deputado estadual Gustavo Sebba, que preside a Comissão de Saúde na Assembleia Legislativa, começa a reunir assinaturas para instalação da CPI.

Ao Diário de Goiás, o parlamentar explicou que vinha recebendo denúncias sobre o funcionamento da gestão. Em junho foi marcada uma visita técnica da Comissão de Saúde para apurá-las. Segundo Sebba, profissionais e pacientes não puderam responder a todos os questionamentos in loco. Um ofício, posteriormente, foi enviado à Santa Casa de Goiânia. Outra vez, não houve resposta.

“Depois, enviamos um segundo questionário e só então recebemos as respostas. Com as respostas em mãos, analisamos de uma forma técnica e encontramos várias divergências e inconsistências no relatório. Além disso, ao longo desse tempo esperando, recebemos outros denúncias tão graves quanto as primeiras, o que fez crescer nosso entendimento de que precisamos agir.”

Irregularidades na Santa Casa de Goiânia


Sebba aponta que, quando a Comissão de Saúde se debruçou sobre o tema, as denúncias aumentaram. O parlamentar afirma que há uma série de irregularidades na gestão da unidade, a começar pelo planejamento.

Há indícios, segundo o deputado, de que o plano de trabalho previsto no convênio com o estado não é cumprido. Por isso, a Santa Casa não recebe o valor integral. Ademais, a unidade teve repasses interrompidos em determinados momentos porque não prestou contas.

Um dos mais fortes motivos para pedir a CPI é a gestão da Santa Casa. De acordo com Sebba, além das falhas, há relatos de perseguição.

“Temos muitos indicativos de que a gestão é precária, sem planejamento, sem controle de estoque, sem informatização. E recebemos denúncias também de que médicos que não se alinham à atual gestão estão sendo perseguidos internamente e prejudicados”.

Gustavo Sebba.

Sebba cita também que a Santa Casa de Goiânia rescindiu unilateralmente o contrato com uma das cooperativas. “(Fizeram) sem considerar o impacto que vai causar aos pacientes”, disse.


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