Com objetivo de prevenir uma possível crise hídrica com a chegada do período de seca, a Saneago promove uma série de investimentos em obras para viabilizar a manutenção do abastecimento de água em diversas cidades goianas, principalmente nos municípios que sofreram bastante em 2017 com a falta de abastecimento de água.
Nesta terça-feira (29), o diretor-técnico da Saneago, Ricardo Correia, afirmou que são realizadas obras estratégicas de interligação da Estação de Tratamento de Água Mauro Borges à ETA Meia Ponte.
“Nós estamos assumindo esse desafio para tomar todas as medida visando o não racionamento, visando a não falta de água durante o período de estiagem concentrando principalmente nessas obras estratégicas de interligação da ETA Mauro Borges à ETA Meia Ponte para que a gente possa ter um reforço adicional de 700 litros por segundo, de maneira a garantir o abastecimento de água onde já existe rede funcionamento da Saneago. No caso de Goiânia já existe a universalização do atendimento de água”, disse.
Segundo o diretor-técnico, em Anápolis já foi realizada a transposição de dois cursos de água, do Rio Capivari para o Piancó, que também suprirá uma possível vazão maior para o ponto de captação.
“No caso de Aparecida, as redes que já têm abastecimento regular continuarão abastecidas e existe um plano de expansão do sistema de abastecimento de água que está dependendo de autorização do Ministério das Cidades para retomarmos as obras. Tão logo isso aconteça, a execução vai para o campo”, explicou.
Em relação às demais cidades Ricardo Correia destacou que são realizadas obras de prevenção, sobretudo em São Luís dos Montes Belos.
“É importante ressaltar que existe uma defasagem no ciclo hídrico. Quando nós temos a interrupção das chuvas ainda há um fluxo de água que acorre aos mananciais até que eles comecem a ter a redução da vazão. Importante também salientar que algumas medidas de caráter preventivo no nível de operação foram feitas, como perfuração de poços, interligação de poços para poder reforçar as cargas dos sistemas de cada uma das cidades. Estamos estudando agora para São Luís dos Montes Belos, que foi um caso crítico ano passado, a captação em três novas represas que estão sendo providenciadas para que não ocorra a falta de água naquela cidade”, concluiu.
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Veja entrevista:
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