O presidente da comissão organizadora do concurso da Saneago, e superintendente de Recursos Humanos da estatal, José de Freitas, afirmou, em entrevista à Rádio CBN Goiânia que, em princípio, “não há nenhuma decisão” para a anulação da prova, alvo de vários questionamentos ainda neste domingo (30), quando foi realizada.
Ele mesmo admite que a discrepância entre o número de questões no cartão resposta e no de provas foi detectada “em cima da hora”. “Fui comunicado por volta das 21h, em decorrência de uma falha humana”, diz. “Essa informação foi dada no início de cada prova onde tinha candidato afetado”, assegura.
Para o presidente da comissão, entretanto, o erro não é suficiente para que o certame seja anulado. “Devemos considerar que o fato de diminuir 20 questões não elimina a concorrência entre os candidatos e não impede alguns de lograrem êxito”.
José de Freitas diz que a possibilidade de anulação deve ser discutida e que os candidatos podem utilizar o prazo recursal para se manifestarem.
O Diário de Goiás mostrou que a discrepância no número de questões não foi o único problema do concurso. Candidatos que desistiram da prova conseguiram sair portando o caderno de questões e o cartão resposta. Além disso, vários participantes relataram problemas na segurança, como a entrada para as provas portando bolsas ou celulares.
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