11 de outubro de 2024
Eleições 2024 • atualizado em 11/10/2024 às 11:00

Sandro Mabel estima que gestão de Rogério Cruz vai deixar dívida de R$ 1,6 bi

Em seu somatório, Mabel também incluiu uma série de dívidas que o município acumula, como a dívida milionária com hospitais e serviços de infraestrutura
Em entrevista, Mabel revelou que para ter essa base investigou dados da Secretaria de Finanças e outros dados públicos. (Reprodução/ Programa Universo Politheia).
Em entrevista, Mabel revelou que para ter essa base investigou dados da Secretaria de Finanças e outros dados públicos. (Reprodução/ Programa Universo Politheia).

Durante o programa Universo Politheia exibido nesta última quinta-feira (10), o candidato à Prefeitura de Goiânia, Sandro Mabel (UB), afirmou que “atual gestão irá passar R$ 1,6 bi em dívidas para próximo prefeito”. Na entrevista conduzida pelo jornalista Luiz Gama e o editor chefe do Diário de Goiás, Altair Tavares, Mabel revelou que para ter essa base investigou dados da Secretaria de Finanças e outros dados públicos.

“Eu não tô nem falando de dívida da Comurg, onde a dívida é desse tamanho só de impostos. Tô falando de dívida corrente. Só com o Imas a dívida é de R$ 300 milhões. Para os anestesistas a dívida é de R$ 47 milhões, fora a dívida com os hospitais, o Hospital do Câncer, a Santa Casa de Misericórdia, o Hospital Ortopédico. O Imas então, acabou. A única coisa que o funcionário público sabe que é certo é o desconto na sua folha de pagamento”, criticou Mabel.

Em seu somatório, Sandro Mabel também incluiu uma série de outras dívidas que o município acumula, como aproximadamente R$ 200 bilhões de precatório e valores em aberto para fornecedores de asfalto que realizaram o trabalho, mas ainda não foram pagos. “A folha de dezembro ele (atual prefeito Rogério Cruz) não consegue pagar. Eu acho que ele não vai pagar de novembro”, especulou.

Para conseguir driblar tais dívidas, Mabel afirmou que o próximo gestor deve ter experiência em gestão e como argumento para sua candidatura no segundo turno alegou que o seu oponente Fred Rodrigues (PL) não tem a experiência necessária. “Eu estudei contabilidade, estudei controladoria, estudei administração. Pratiquei isso todos os anos, é a opção de vida que eu fiz. O outro candidato, qual foi a opção que ele fez? Ninguém sabe dizer. Que opção que ele fez pra ser o quê?”, questionou.

Se você pegar o currículo do Fred, e o currículo do Rogério nosso atual prefeito, o do Rogério muito melhor. Rogério já dirigiu rádio, Rogério já dirigiu igreja, ele já teve na África nas missões da igreja, ele tem um pouco mais experiência. […] As pessoas estão com medo de entregar Goiânia para um candidato que não tem experiência. Esse é um medo.

Sandro Mabel também pontuou durante a entrevista o levantamento do Instituto Gazeta de Pesquisas para o cenário de segundo turno da prefeitura de Goiânia, divulgado nesta quinta-feira (10), no qual aponta liderança de Sandro Mabel (UB), com 51% das intenções de voto. Já o candidato do PL alcançou 37,5% das intenções de voto. Considerando a margem de erro de 3,4 pontos percentuais para mais ou para menos.

“Na análise, a gente vê o pessoal cada vez mais, começa a enxergar que não adianta a pessoa falar só de direita. O eleitor agora começa a refletir que no dia 1º de janeiro, quando o filho dele for num posto de saúde que vai tá fechado, vai tá ruim, como está hoje, ele precisa do prefeito que abra esse posto e que consiga fazer uma boa gestão. A cidade de Goiânia está complicadíssima, está colapsando por completo. O eleitor não vai querer uma pessoa como o nosso adversário que não tem qualificação”, disse Mabel.

Questionado sobre de quais candidatos ele teria conseguido obter os votos segundo a pesquisa, Mabel afirma que acredita conseguir angariar votos de todos. “Você vê um eleitor que é do Matheus votando a gente, 70% deles. Você pega o 60%, você pega o eleitor do Vanderlan 70% votando na gente. Você pega o eleitor do PT, o eleitor mais de esquerda, também vota na gente porque está com medo de que esse cara (Fred Rodrigues) entre. Temos sentido nas pesquisas que nós estamos fazendo, a pessoa dizer: ‘Olha, o primeiro turno foi, disputaram, agora o jogo é oficial. Se nós elegermos um candidato que não sabe de gestão, Goiânia, ela vai ter mais quatro anos”, afirmou o candidato.


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