Sandro Mabel é hoje o nome mais citado nos bastidores das disputas em Aparecida de Goiânia e Goiânia. Em Aparecida, dão conta de uma afirmação dele, algo como não encerraria sua carreira pública sem ser prefeito da cidade.
Em Goiânia, seu nome corre com mais velocidade de boca em boca, no meio político, como nome capaz de vencer até com certa tranquilidade. Em ambas as cidades, pesquisas indicam a busca da população de alguém com perfil de gestor, experiente, capaz. O figurino cabe nele.
Ex-deputado federal por quatro mandatos, sempre homem forte e bem articulado no Congresso Nacional, Mabel já foi também candidato a prefeito de Goiânia. Em 1992, contra Darci Accorsi. Perdeu. O curioso é que poderia enfrentar agora outro Accorsi, a filha de Darci, deputada federal Adriana Accorsi.
Mabel também já foi cotado para disputar o governo de Goiás. Ainda é. Seu nome nunca deixa de ser lembrado nas discussões sobre o futuro político do Estado. Presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), ele dá sinais trocados o tempo todo. Pode ser, pode não ser candidato. Deixa rolar as especulações.
Até pouco tempo rompido com o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), Mabel hoje é só elogios ao governo goiano. Nesse caso, um desgaste a menos se optar pela candidatura ano que vem. À parte isso, ele certamente teria apoio do meio empresarial e já sairia com perspectiva de vitória em boa altura.
Em Aparecida, já foi maior a agonia e êxtase dos que enxergavam sua candidatura. Agonia porque, empresário com raiz local, Mabel mudaria o rumo das coisas. Êxtase porque há quem torça para uma alternativa à possível polarização prefeito Vilmar Mariano (MDB) x Professor Alcides (PL).
As discussões em torno de quais serão os candidatos a prefeito em Goiânia no ano que vem oscilam. Na prática, muitos querem, mas até agora nenhum mostrou a tal perspectiva real. Os que estão no jogo, correm mais perigo de não ser do que de eventualmente ganhar. Sandro Mabel, como pré-candidato, seria um fato novo capaz de, como dizem, bagunçar o coreto.
O presidente nacional do Republicanos citou seu nome como possível candidato em Goiânia há poucos dias. Exatamente no dia em que omitiu o nome do atual prefeito, Rogério Cruz, como natural para a reeleição. Como tem história no MDB, ele também pode buscar o partido. Ou, quem sabe, o PL. As apostas são grandes e variadas.
O que só reforça como o empresário pode ser fator imponderável em um jogo que está aberto e totalmente indefinido, na Capital. Por enquanto, Mabel está como coringa. Mas pode vira a ser o zap.
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