Uma lei sancionada pelo prefeito de Goiânia, Iris Rezende, instituiu nesta quinta-feira (12), o Polo Industrial do Ramo de Reciclagem de Resíduos Sólidos e da Construção Civil e de Lavanderias Industriais e Hospitalares da capital. O evento ocorreu no Paço Municipal e contou com a presença de auxiliares e empresários do segmento.
Na ocasião, Iris Rezende falou sobre a importância do projeto, que permite a partir de agora a concentração, em uma mesma área, de empresas relacionadas à reciclagem de resíduos sólidos da construção civil. ‘O país tem experimentando novas tecnologias na área do reaproveitamento de resíduos e de reciclagem do lixo gerado nas grandes cidades e essa lei representa um mecanismo importante para atrair investimentos e reforçar a responsabilidade da gestão municipal com relação às questões que envolvem a preservação do meio ambiente’, disse.
Por sua vez, o titular da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh), Henrique Alves, explicou que a nova legislação permitirá o desenvolvimento de atividades econômicas correlatas ao Aterro Sanitário. ‘Estamos criando um empreendimento com áreas destinadas às empresas de lavanderias e reciclagem de resíduos sólidos”, disse, esclarecendo, em seguida, que o polo viabilizará ainda a instalação de um sistema de aproveitamento energético do biogás produzido no Aterro Sanitário.
Presente no evento, o engenheiro ambiental e proprietário da RNV Resíduos, Nelson Siqueira Neto, afirmou que a lei oportuniza a instalação de empresas de reciclagem em Goiânia, contribui para a geração de emprego e garante a destinação correta de resíduos da construção civil. ‘Os resíduos espalhados pela cidade poderão agora ser reciclados em usinas e transformados em areia que podem retornar para as próprias obras da prefeitura’, pontuou.
O polo também uma das etapas de recuperação do Aterro de Goiânia, que passará também pela relocação da rede de alta tensão elétrica para o entorno, sobre o eixo do sistema viário. Essas ações permitirão a recuperação e a ampliação do aterro, o que garantirá a devida proteção do solo e das águas superficiais e subterrâneas.
A lei, de autoria do Poder Executivo e aprovada em junho pela Câmara de Goiânia, é fruto de uma parceria realizada entre a Prefeitura de Goiânia, por meio da Seplanh, com representantes dos segmentos. O projeto contou também com a participação técnica da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) e da Companhia Municipal de Urbanização (Comurg).
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