“Já visitei mais de 50 municípios. Tenho ouvido bem mais que falado. É minha estratégia neste momento. Na hora certa, faremos o barulho que tanto cobram.”
Palavras do presidente estadual do PMDB, Samuel Belchior, em respostas às críticas sobre seu posicionamento, ou falta dele, na liderança do partido.
O deputado justifica o silêncio com trabalho. Segundo ele, “é o momento de conhecer as reais necessidades da população para a elaboração de um novo projeto de governo”.
Metodologia vista por muitos como arriscada e até mesmo “incipiente”, como denomina um companheiro de legenda. “As eleições estão aí. É preciso endurecer os discursos e mostrar que somos oposição. Caso contrário, seremos coniventes com a ‘farra’ da situação”, acrescenta o peemedebista.
Cada um à sua maneira. Sem julgamento do mérito, o que não pode haver é queixa de falta de espaço para os discursos da oposição na imprensa. Taciturnos, talvez pela falta de habilidade no traquejo, os novos oposicionistas abrem brechas para apreciações desfavoráveis.
Há quem diga que debate de ideias não rende votos. A falta do debate, porém, demonstra grande falta de ideias.
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