Projeto “Samuzinho” percorre, de 15 em 15 dias, unidades municipais de ensino da Capital para promover ações de educação em saúde
Os olhos do pequeno Miguel, de sete anos, acompanhavam atentos a simulação de um atendimento dos socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no pátio da escola em que estuda, no setor Alto da Glória. Com a linguagem simples, sem termos técnicos e com a ajuda de bonecos, os alunos foram cativados pelos profissionais que demonstravam como agir em situações de emergência.
Cerca de 100 crianças participaram do Projeto “Samuzinho” na tarde desta quarta-feira, 15, e receberam orientações sobre primeiros socorros, atendimentos pré-hospitalares, trotes e cuidados pessoais. A ação foi realizada na Escola Municipal Izabel Espiridião Jorge e quinzenalmente irá percorrer escolas municipais de todas as regiões de Goiânia.
Além dos alunos, os servidores da escola acompanharam as palestras e relataram que o momento também é de aprendizado para os adultos. A professora Regina Célia Simões contou que por meio da capacitação conseguiu esclarecer algumas dúvidas sobre primeiros socorros. “É uma aula válida para todos da escola. Lidamos com crianças e é preciso estarmos atentos para socorrê-las quando precisarem”, observou.
Realizado desde o ano passado na Capital, o projeto promove contribui na educação das crianças e adolescentes. “As pessoas, de uma forma geral, precisam ter noções de primeiros socorros. Nosso objetivo é que essas noções sejam repassadas de forma sistematizada nas instituições de ensino para capacitar não apenas os educadores, mas também os alunos. Dessa forma, os participantes se tornam disseminadores de informações na comunidade”, destacou o coordenador geral do Samu Goiânia, André Braga. .
As atividades são importantes para as crianças receberem orientações gerais sobre primeiros socorros. “É ensinado como agir em uma situação de emergência, como por exemplo, ligar para o 192, procurar ajuda de um adulto, saber o endereço para informar para ambulância caso seja necessário”, explicou a enfermeira e apoio técnico pedagógico da SME, Marislei Brasileiro.
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