O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Goiânia ampliou em 22,7% sua capacidade operacional entre janeiro e outubro de 2025, resultado direto das medidas adotadas pela gestão do prefeito Sandro Mabel. No período, foram realizados 41.883 atendimentos, cerca de sete mil a mais que no mesmo intervalo de 2024. O avanço é atribuído à renovação da frota, à recomposição das equipes assistenciais e à adoção de novos protocolos que diminuem o tempo de retenção das ambulâncias nas unidades de saúde.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer, o cenário encontrado no início da gestão exigia ações urgentes. “Recebemos o Samu com um grande déficit de recursos humanos. Nós contratamos credenciados, melhoramos as condições de trabalho e conseguimos atrair servidores efetivos, recompondo as equipes assistenciais. Hoje estamos com 521 servidores”, afirmou.
Para reforçar a cobertura, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) locou 16 novas ambulâncias, articulou junto ao Ministério da Saúde a aquisição de um veículo próprio e revisou protocolos operacionais, garantindo maior agilidade no retorno das unidades às ruas. A pasta também reestruturou o Núcleo de Educação Permanente do Samu, que passou a ofertar capacitações, cursos, atualizações e workshops para todos os profissionais envolvidos no atendimento pré-hospitalar.
A coordenadora do Samu Goiânia, Jacqueline Leão, destaca que o fortalecimento da rede tem ampliado o alcance do serviço. “Temos muito orgulho em entregar um serviço que funciona 24 horas por dia, inclusive em áreas remotas ou de difícil acesso, garantindo o direito à saúde para toda a população”, afirma.
O Samu pode ser acionado gratuitamente pelo número 192. A ligação passa por triagem inicial e, em seguida, é direcionada ao médico regulador, responsável pelas orientações ao solicitante e pelo envio da ambulância adequada a cada caso. As equipes estão distribuídas em 11 pontos estratégicos da capital, o que contribui para a redução do tempo de resposta.
O serviço deve ser acionado em situações como queimaduras graves, trabalho de parto de alto risco, suspeita de infarto ou AVC, convulsões, afogamentos, choques elétricos e acidentes de trânsito com vítimas.
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