Em entrevista a Altair Tavares, sobre a contratação das sete empresas médicas firmadas pela Prefeitura de Goiânia, o secretário de Saúde de Goiânia, Wilson Pollara afirmou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também contará com mudanças e será desmembrado em empresas, cada uma com a sua devida função para que a logística dos atendimentos melhore.
Segundo o secretário, o modelo não é uma terceirização, e sim uma contratação de serviços médicos de uma empresa privada. “Não é uma terceirização. A terceirização é quando você coloca uma organização social e entrega a unidade toda para aquela empresa e ela cuida de compras, luz, água, enfermeiro, porteiro, segurança, isso é uma terceirização”, explicou Pollara.
Vale lembrar que a ideia de terceirização do SAMU não foi bem aceita pelo Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Goiânia (Sindigoiânia), que afirmou que o serviço enfrentava um sério problema de logística. Agora, a proposta dita pelo secretário na entrevista busca sanar de forma objetiva tais problemas de logística.
“Teremos uma empresa que vai cuidar do Call Center e que vai cuidar de toda a computação logística de classificação das pessoas para saber qual a ambulância que vai levar o paciente e que terá a telemedicina. E uma empresa de locação de ambulâncias, porque nós temos hoje 22 ambulâncias, das quais 15 estão quebradas”, pontuou Pollara.
Eu pago quase um milhão por mês de manutenção, que é o valor mais barato. E o valor atual é mais caro do que eu vou pagar para alugar todas as ambulâncias.
Wilson Pollara
Por fim, o terceiro tipo de contratação citado por Pollara é uma empresa de médicos, exatamente como a contratação para fornecimento de serviços médicos na rede de atenção à saúde que está sendo implantado no município. “Nós vamos ter que fazer várias licitações e nós estamos tentando encontrar um modelo em que a gente possa fazer uma coisa única. Estamos ainda estudando esse modelo”, afirmou o secretário.
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