Os servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu) ligados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia estão há quatro dias em greve. De acordo com a assessoria do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde), que representa várias categorias de profissionais da saúde, os funcionários do Samu estão cumprindo a lei de manter em funcionamento pelo menos 30% das atividades.
“O Samu possui hoje 11 ambulâncias. Duas foram colocadas à disposição para atendimento básico. Outras quatro ambulâncias não podem parar porque são referentes a risco eminente de morte. Se fossem paralisadas seria omissão de socorro. O Samu está mantendo em funcionamento acima de 30% do serviço, que a lei estipula“, afirma a assessoria.
Em assembleia geral, os servidores do Samu oficializaram a paralisação na última quinta-feira (16), por volta das 19h.
Saúde
Os demais profissionais da Saúde municipal também continuam em greve, como médicos, enfermeiros e administrativos. Ainda segundo a assessoria do sindicato, os funcionários continuam sem nenhuma previsão. O Sindsaúde calcula que hoje cerca de quatro mil servidores municipais estejam paralisados.
Nesta segunda-feira (20) representantes da administração municipal e do Sindsaúde se reúnem com promotores na sede do Ministério Público do Estado de Goiás. Na próxima quarta-feira (22) será realizada uma nova reunião entre o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, e diversos sindicatos, no Paço Municipal, às 9h.
No entanto, antes da reunião, o Sindsaúde programa uma manifestação.
Leia mais sobre: Cidades