11 de agosto de 2024
Brasil • atualizado em 12/02/2020 às 23:55

Samarco assina acordo em que se compromete a pagar R$ 4,4 bilhões

Desastre no Rio Doce é um dos piores danos ambientais na história do Brasil (Foto: Jornal Estado de Minas)
Desastre no Rio Doce é um dos piores danos ambientais na história do Brasil (Foto: Jornal Estado de Minas)

A Samarco assinou na tarde desta quarta-feira (2) um acordo de recuperação da Bacia do Rio Doce, que foi afetada após rompimento de barragem de rejeitos em Mariana no dia 5 de novembro de 2015. O rompimento destruiu o Distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, em Minas Gerais, causou a morte de pessoas e deixou centenas desabrigados.

A empresa deverá destinar, nos próximos três anos, o valor de R$ 4,4 bilhões para compensar os prejuízos sociais, ambientais e econômicos. O acordo foi assinado também pela Vale e BHP, que deverão honrar o acordo caso a Samarco não cumpra com a responsabilidade. Fazem parte do acordo o governo federal e os governos de Minas Gerais e Espírito Santo.

O recurso será utilizado para o desenvolvimento de 38 projetos voltados para a recuperação ambiental e socioeconômica dos municípios atingidos, além de pagamento de indenização e assistência à população. Isso será coordenado por uma fundação, formada por especialistas indicados pela mineradora.

Os R$ 4,4 bilhões são apenas recursos iniciais. Ao fim dos três anos, novos cálculos poderão determinar o emprego de mais dinheiro. Ao todo, o acordo está estimado em R$ 20 bilhões, além dos R$ 4,1 bilhões que serão aplicados em ações compensatórias pelo prazo de 15 anos.

A informação é de que o controle do dinheiro, apesar de geridos por fundação privada, seja feito por comitê interfederativo, formado por representantes do governo federal, estaduais e municipais, e do Comitê de Bacia do Rio Doce.

Com informações da Agência Brasil

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