O resultado das urnas em Anápolis ganhou destaque em manchetes nacionais por ser o maior percentual brasileiro nas cidades que disputam a eleição em dois turnos. Antônio Gomide (PT) recebeu 88,93% dos votos e foi reeleito com 167.196 votos para um novo mandato de quatro anos.
Mas, este não foi o único saldo significativo.
Para os perdedores da corrida eleitoral de Anápolis, também há números que representam alguns recados dos anapolinos nas urnas. Um dos exemplos é o ex-vereador e ex-presidente da Câmara de Vereadores, Gerson Santana (PHS).
Ligado ao grupo do ex-prefeito Pedro Sahium, Santana ficou na lanterna da disputa e recebeu menos votos para prefeito que o candidato recordista na disputa proporcional, o vereador Pedro Mariano.
Enquanto o número um da corrida para a Câmara ficou com 3316, Gerson Santana conseguiu convencer apenas 3.236 anapolinos de que poderia ser prefeito.
Fato curioso também ocorreu com o deputado estadual pelo PDT, José de Lima. O candidato que ficou em segundo lugar, com 6.810 votos, encolheu sua influência junto ao eleitorado anapolino, tendo em vista que obteve menos votos na cidade do que quando foi eleito deputado em 2010. A diferença pode ser um recado do seu posicionamento durante o processo eleitoral recentemente disputado.
Por fim, o PPS – partido que participou da corrida eleitoral com candidato próprio para prefeito – teve o que pode ser considerada a pior derrota de todas. Se nas eleições de 2008, a legenda conseguiu eleger um representante à Câmara Municipal, quatro anos depois, mesmo com uma campanha agressiva de seu postulante à Prefeitura, o PPS encolheu até sumir da cidade: não
conseguiu fazer sequer um único eleito para a Câmara Municipal.
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