16 de dezembro de 2024
Resultado positivo

Saldo da balança comercial goiana atinge recorde em 2023; maior superávit dos últimos 26 anos

No ano passado, Goiás exportou US$13,846 bilhões e importou US$4,883 bilhões, resultando em superávit de US$8,96 bilhões
A principal responsável pelo saldo positivo na balança comercial goiana foi a exportação de soja. Foto: Reprodução
A principal responsável pelo saldo positivo na balança comercial goiana foi a exportação de soja. Foto: Reprodução

No ano de 2023, o balança comercial goiana atingiu saldo recorde, sendo o maior valor registrado nos últimos 26 anos. No ano passado, Goiás exportou US$13,846 bilhões e importou US$4,883 bilhões, resultando no superávit de US$8,96 bilhões, o que representa acréscimo de 6,7% em relação a 2022.

De acordo com o dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), analisados pelo Instituto Mauro Borges (IMB), vinculado à Secretaria-Geral de Governo (SGG), em 2023, Goiás também atingiu volume recorde em exportações. O total foi de 22 milhões de toneladas de produtos.

Volume de exportações

O cenário positivo foi atribuído ao setor do agronegócio, que se destacou no último ano, com crescimento exponencial. O estado atingiu recorde safra de cereais, oleaginosas e leguminosas, totalizando 32,6 milhões de toneladas.

No atual cenário, a principal responsável pelo saldo positivo na balança comercial goiana foi a exportação de soja, que liderou o ranking no setor do agronegócio. Com efeito, foi o segmento que obteve o maior saldo da balança comercial registrado desde 1997, sendo US$10,85 bilhões.

Importações em alta

Em relação às importações, Goiás registrou saldo de US$4,883 bilhões em 2023. Nesse segmento, em primeiro lugar estão os produtos farmacêuticos (33,9%), seguidos de adubos (fertilizantes), (17,9%). A soma da participação de ambos representa 51,8% do valor das importações totais no Estado.

O valor das importações de produtos farmacêuticos apresentou crescimento de 30,1%, enquanto que os fertilizantes revelaram uma queda de 56,2% no valor importado e 10% no volume.


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