22 de dezembro de 2024
Conferência do clima • atualizado em 11/11/2022 às 16:26

Saiba quais devem ser os encontros bilaterais de Lula na COP27

Presidente eleito disse que terá "mais conversa com lideranças mundiais que o Bolsonaro teve em quatro anos"
Lula durante visita à Amazônia (Foto: Ricardo Stuckert)
Lula durante visita à Amazônia (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente eleito, Lula (PT), que, durante a campanha, deu prioridade à pauta ambiental e ao resgate da credibilidade internacional do Brasil, se prepara para participar da COP27, a conferência sobre o clima realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), no Egito.

O petista estará presente no evento a partir da semana que vem. De acordo com assessores próximos ao petista ouvidos pelo g1, ele já recebeu dez pedidos de reuniões bilaterais. Por sua vez, o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, fala em 18.

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Devido à grande quantidade de solicitações e ao pouco tempo disponível, não haverá como atender todas elas. Lula tende a participar, ainda, de outros espaços na COP27, como o Brazilian Hub e o Fórum dos Governadores da Amazônia Legal.

Nomes confirmados na lista de pedidos incluem os do secretário-geral da ONU, António Guterres, do presidente do Egito, Abdul Fatah Al-Sissi, do presidente do Banco Mundial, David Malpass, e do parlamentar britânico Alok Sharma, que presidiu a COP26, em Glasgow, na Escócia, em 2021.

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Lula também recebeu demandas para reuniões com emissários de China, Estados Unidos e Alemanha. No entanto, como a cúpula do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo, ocorre em Bali, na Indonésia, também na semana que vem, o presidente eleito dificilmente terá agenda com chefes de Estado ou Governo dos principais países durante a COP27.

Alguns deles, como o francês Emmanuel Macron, o alemão Olaf Scholz e o americano Joe Biden, já passaram pela conferência do clima organizada pela ONU. Porém, é possível que Lula se encontre com o presidente dos EUA, ainda em 2022, em outro momento.

Em encontro com deputados, na quinta-feira (10/11), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBC), em Brasília, o petista comentou sobre a expectativa em relação ao evento e ironizou o presidente Jair Bolsonaro (PL). “Vou ter mais conversa com lideranças mundiais que o Bolsonaro teve em quatro anos porque uma das coisas que vamos fazer é recolocar o Brasil no centro da geopolítica internacional.”


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