16 de dezembro de 2024
Esporte

Saiba detalhes sobre morte da nadadora Joana Neves, multimedalhista paralímpica, em São Paulo

A atleta estava na capital paulista para realizar exames devido a episódios recentes de convulsão
Originária de Natal (RN), Joana, carinhosamente chamada de Joaninha e Peixinha, sucumbiu a uma parada cardiorrespiratória. (Foto: reprodução/Redes sociais)
Originária de Natal (RN), Joana, carinhosamente chamada de Joaninha e Peixinha, sucumbiu a uma parada cardiorrespiratória. (Foto: reprodução/Redes sociais)

O cenário esportivo brasileiro enfrenta um momento de luto, pois Joana Neves, uma atleta de renome e múltiplas conquistas, faleceu na madrugada desta segunda-feira (18) em São Paulo, aos 37 anos. Reconhecida como uma das melhores nadadoras paralímpicas do país, ela recebeu o título de destaque no Troféu Best Swimming em 2020. Originária de Natal (RN), Joana, carinhosamente chamada de Joaninha e Peixinha, sucumbiu a uma parada cardiorrespiratória, conforme comunicado oficial emitido pelo clube Sadef, no qual ela era atleta.

De acordo com a Sadef, Joana Neves estava na capital paulista para realizar exames devido a episódios recentes de convulsão. Após sentir-se mal no Centro de Treinamento Paralímpico (CTP) no domingo (17), foi levada ao hospital, porém não resistiu à parada cardiorrespiratória.

Ao longo de sua carreira, Joaninha acumulou vitórias e se tornou uma referência na modalidade. Conquistou títulos mundiais nos 50 metros livres e no revezamento misto 4x50m, além de uma medalha de bronze em Glasgow (2015). No último Mundial, na Ilha da Madeira (Portugal), há dois anos, subiu ao pódio quatro vezes, garantindo ouro no revezamento 4x50m livre misto, prata nos 50m livre classe S5 e dois bronzes (50m borboleta e nos 100m livre).

Nos Jogos Paralímpicos, Joana conquistou duas pratas e três bronzes em Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020, respectivamente. Em Parapan-Americanos, brilhou com quatro ouros em Gualalajara (2011), cinco ouros em Toronto (2015) e mais quatro em Lima (2019).

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) expressou profundo pesar pela perda precoce da atleta. Mizael Conrado, presidente da entidade, destacou a trajetória de Joana, sua representatividade e o orgulho que ela trouxe a todos. Diagnosticada com baixa estatura na infância, Joana começou a nadar aos 10 anos, competindo internacionalmente já aos 14. As redes sociais da nadadora também compartilharam um comunicado oficial sobre seu falecimento.


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