28 de novembro de 2024
Destaque • atualizado em 15/06/2021 às 16:06

Saiba como funcionam as vacinas contra Covid-19 aplicadas pela Prefeitura de Goiânia

Pessoas acima dos 54 anos: atentem-se aos detalhes para imunização contra a Covid-19. (Foto: SMS/Goiânia)
Pessoas acima dos 54 anos: atentem-se aos detalhes para imunização contra a Covid-19. (Foto: SMS/Goiânia)

Seguindo o Plano Nacional de Imunização (PNI) com distribuição de doses realizada pelo Ministério da Saúde, por meio do governo estadual, a Prefeitura de Goiânia recebe e realiza a vacinação dos goianienses com os seguintes imunizantes: Pfizer, Astrazeneca e Coronavac. Os imunizantes passaram por criteriosa análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sendo consideradas seguras para a população. 

Produzidas por diferentes laboratórios em parcerias com universidades e institutos como o brasileiro Butantan, cada imunizante foi desenvolvido a partir de componentes e tecnologias específicas, o que explica as diferenças em relação ao aprazamento (intervalo entre a primeira e a segunda dose) e possíveis efeitos colaterais. Apesar das diferenças, as três vacinas apresentam alto índice de eficácia em relação às variantes em circulação. 

Saiba mais como cada vacina foi desenvolvida:

AstraZeneca

Desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica britânico-sueca AstraZeneca, o imunizante é produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Brasil. A AstraZeneca usa um adenovírus não replicante, ou seja, inofensivo, uma vez que ele não tem o poder de se replicar. 

Esse vírus leva um material genético para as células, expressa a glicoproteína do SARS-Cov-2 Spike (S). Ao identificar essa glicoproteína do SARS-CoV-2, o organismo responde com sua carga máxima ao vírus intruso, garantindo uma resposta imunológica para a pessoa. Isso faz com que o corpo produza sua própria proteção (anticorpos) contra o vírus causador da Covid-19. 

Isso explica as reações adversas como calafrios, dores no corpo, náuseas e febre. Após o ciclo de imunização, com a aplicação das duas doses, caso a pessoa seja infectada com a Covid-19, o corpo já estará preparado para responder de forma rápida e impedir que a pessoa tenha um quadro grave da doença.

Coronavac

Desenvolvida pela biofarmacêutica chinesa Sinovac Biotech, a vacina também é produzida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, que importa o ingrediente farmacêutico ativo (IFA). Sua tecnologia usa uma versão inativada do coronavírus. Ao entrar no organismo, esse vírus incapaz de se reproduzir é detectado pelo sistema imunológico, que gera uma resposta com a produção de anticorpos. 

Apresenta poucos efeitos colaterais, como inchaço no braço, fadiga e dor de cabeça. Por ser produzida a partir do vírus inativado, contendo todas as partes, pode gerar uma resposta imune abrangente contra diversas variantes.  

Pfizer

Desenvolvida pela empresa alemã BioNtech e produzida pela farmacêutica americana Pfizer. A vacina não utiliza vírus e sim a tecnologia de mRNA que leva uma “mensagem” ao corpo com as informações genéticas do vírus. Assim, o indivíduo passa a produzir anticorpos contra o coronavírus, garantindo a resposta imunológica.  

Também apresenta poucas reações adversas, entre elas, dor no local da aplicação, fadiga, náusea e irritação na pele.

Os estudos mostram que a vacinação é essencial para garantir o sucesso no enfrentamento à pandemia da Covid-19 em todo o mundo. Sendo o avanço do percentual de imunizados, aliado aos cuidados sanitários já adotados, a única estratégia eficaz para diminuir os números de infectados e mortos. “A efetividade das vacinas aplicadas em nossa população é alta, enquanto os efeitos colaterais se resolvem em cerca de dois dias”, destaca o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz. 

O gestor lembra que estudos mostram que os efeitos colaterais, quando ocorrem, são passageiros, um preço pequeno diante do risco de perder a vida e enfrentar complicações e/ou sequelas da doença. “Por isso, pedimos que a população não tenha medo da vacina. Quando chegar a sua vez, faça sua parte e tome as duas doses do imunizante que estiver disponível no posto de saúde”, defende Rogério Cruz.


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