15 de agosto de 2024
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PSD está entre apoio a Caiado ou Mendanha para governador, diz Sabrina Garcez

Sabrina Garcez, ao lado do deputado federal Francisco Júnior; articuladores da agenda de Henrique Meirelles em Goiás (Foto: divulgação)
Sabrina Garcez, ao lado do deputado federal Francisco Júnior; articuladores da agenda de Henrique Meirelles em Goiás (Foto: divulgação)

Sabrina Garcez, uma das principais coordenadoras das agendas que o pré-candidato ao Senado em Goiás, Henrique Meirelles, vem tendo com políticos, empresários e sociedade civil, quando vem a Goiânia, avalia que os encontros têm sido positivos. “As pessoas buscando uma solução, a retomada das suas vidas e da parte econômica do país que vive um momento complicado. Uma conversa muito aberta principalmente com a experiência que o doutor Henrique tem. Foi um saldo positivo”, destaca a parlamentar em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia nesta quarta-feira (13/10).

Entusiasta da campanha, como prefere se definir, ela rejeita a alcunha de coordenadora da pré-campanha. “Assim como os grandes nomes do partido, [deputado federal] Francisco [Júnior], [senador] Vanderlan [Cardoso], o próprio presidente Vilmar [Rocha]”, pontuou na entrevista conduzida pelo editor-geral do Diário de Goiás, Altair Tavares. Sabrina Garcez avalia que Henrique Meirelles tem a experiência necessária tanto na iniciativa privada, como ao longo dos últimos anos no setor público para catapultar sua candidatura ao Senado Federal.

Se não há pressa para cravar a aliança em 2022, Sabrina Garcez diz haver espaço para muitas conversas. Henrique Meirelles esteve semanas atrás reunido com o governador Ronaldo Caiado (DEM) mas desta vez, abriu espaço em sua agenda para o prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha (sem partido) que busca nomes para compor uma chapa de oposição. O PSD estuda a possibilidade de caminhar em posições contrárias ao democrata? 

“Analisa também. É um momento de conversas, de dialogar e entender o projeto de cada um para o estado. As alianças são feitas a partir dos projetos e dos pontos em comum que cada candidatura tem. É o momento exato para que a gente escute o governador Ronaldo e também o prefeito Gustavo Mendanha e entender qual o projeto de Goiás daqui pra frente”, responde Sabrina Garcez.

Sabrina Garcez ao lado de Francisco Jr, senador Vanderlan Cardoso e o ex-ministro Henrique Meirelles

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Leia a entrevista na íntegra

Altair Tavares: Qual o saldo que o PSD tem e o próprio Henrique Meirelles tem desses encontros?

Sabrina Garcez: Saldo muito positivo. Ouvindo principalmente essas lideranças políticas e empresariais, entendendo o momento que aflige todo o mundo nesse momento de pandemia. As pessoas buscando uma solução, a retomada das suas vidas e da parte econômica do país que vive um momento complicado. Uma conversa muito aberta principalmente com a experiência que o doutor Henrique tem. Foi um saldo positivo.

AT: Hoje, Henrique Meirelles e o PSD tem uma situação indefinida sobre com quem vai estar aliado em 2022. Há alguma demora nisso ou é estratégia do partido?

SG: O momento que o partido vive hoje é de fortalecimento tanto da chapa de deputado estadual e federal como da candidatura do senador Henrique. Esse é o momento que o PSD vive e  as conversas de articulações políticas já estão acontecendo. Não acho que seja um momento certo. O momento agora é de fortalecimento das candidaturas.

AT: Como conversas como as do final de semana fortalecem a candidatura?

SG: Principalmente para que as pessoas entendam a disposição do dr. Henrique em ser candidato. Essa é a grande diferença. Com a experiência dele e o momento que a gente passa o que temos ouvido é que realmente é um candidato diferenciado, que pode ajudar nosso estado e que tem um histórico de realizações na área econômica. Essas articulações além de dar segurança de que o dr. Henrique será candidato é também fazer uma regionalização do seu nome e de toda sua história.

AT: Há semanas atrás, Meirelles se reuniu com Caiado, também com Vanderlan. Agora de novo com Vanderlan mas também com o Gustavo Mendanha [prefeito de Aparecida]. Ele foi de um lado para o outro do espectro político onde está mais acirrado a disputa: Caiado e Mendanha. Significa que o PSD analisa a aliança com o Mendanha?

SG: Analisa também. É um momento de conversas, de dialogar e entender o projeto de cada um para o estado. As alianças são feitas a partir dos projetos e dos pontos em comum que cada candidatura tem. É o momento exato para que a gente escute o governador Ronaldo e também o prefeito Gustavo Mendanha e entender qual o projeto de Goiás daqui pra frente. É isso que as pessoas querem. Elas querem a solução para seus problemas, principalmente, aqueles gerados pela pandemia. Precisamos conversar.

AT: O que Henrique Meirelles tem dito para justificar a candidatura a Senador?

SG: Condições hoje com toda a experiência, além da vida profissional em bancos privados, dessa parte econômica, mas principalmente no poder público. Desde eleito deputado federal, assumindo o Banco Central, depois foi ministro. Em todos os momentos históricos do nosso país, tanto nos governos Lula como no governo Temer, tivemos um avanço considerável no aspecto econômico do país. Geração de emprego e renda. No Banco Central, 350 mil empregos foram gerados em Goiás. Depois de 20 anos, no poder público, essa experiência agora no Senado pode ajudar a liderar as principais discussões que o país precisa passar, como a reforma tributária.

AT: O PSD e o Henrique Meirelles têm feito sondagens para entender a opinião do eleitor neste momento para o Senado?

SG: Isso é fundamental. Além de fazer as sondagens nós sentimos isso. Essas conversas também o que o eleitor e a população espera e precisa. É o momento de consulta importantíssimo, até para dar as respostas que a população espera.

AT: Uma dúvida de bastidores: procede que Alexandre Baldy estaria disponível para suplência de Meirelles?

SG: Os dois tem um bom relacionamento. Estão conversando. Mas pelo menos que eu tenha conhecimento, falo em meu nome, não tive conhecimento de uma conversa nesse sentido. Agora, o momento de dialogar é muito mais entender quais são as prioridades de cada força política, quais são os projetos para depois entender se esses projetos tem conexão ou não.

AT: A próxima agenda de Meirelles aqui em Goiânia será qual?

SG: Será daqui duas ou três semanas. Vamos fechar isso. Mas outra rodada de conversas e diálogos que é o que vimos que faz sentido para o momento.   

AT: Sabrina Garcez, você é uma articuladora da campanha do Meirelles?

SG: Sou uma entusiasta.


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