A campanha do candidato ao Governo de Goiás, Wolmir Amado (PT) recebeu R$ 500 mil de verba da direção nacional da legenda para conduzir os trabalhos da candidatura. O valor é a metade do R$ 1 milhão que o deputado federal Rubens Otoni (PT) recebeu na tentativa de reeleição. Os dados foram consultados no site de Divulgação de Contas de Candidaturas, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça-feira (30/08).
O diretório petista também colocou dinheiro nas campanhas de Adriana Accorsi que mira uma das cadeiras na Câmara dos Deputados em 2023. A deputada estadual recebeu da legenda R$ 350 mil para tocar sua campanha. Também tentando o cargo de deputada federal, a cientista política Kedma Karen recebeu R$ 145 mil. Buscando a reeleição à Assembleia Legislativa de Goiás, o ex-prefeito de Anápolis, Antônio Gomide recebeu R$ 100 mil para sua campanha.
Candidata a deputada estadual e presidente da legenda em Goiás, Katia Maria explicou que o partido fará novos repasses gradativos e que outros candidatos serão contemplados com verba de campanha. De acordo com a professora, o critério é a ampliação de bancadas. “Priorizando quem já tem mandatos e candidaturas potenciais”, ressaltou.
A nível nacional, o nome petista que mais gastou dinheiro no período eleitoral é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que pretende retornar ao Palácio da Alvorada, em Brasília. A campanha de Lula recebeu uma transferência eletrônica no valor de R$66.708.023,00. Mirando o Governo de São Paulo, o ex-prefeito Fernando Haddad recebeu R$ 9.750.000,00.
Detentora dos poucos recursos destinados a Goiás, a deputada estadual Adriana Accorsi chegou a comentar a situação ao Diário de Goiás em entrevista concedida ontem (29/08), durante sabatina com governadoriáveis promovida pelo Forum de Entidades Empresariais. Accorsi reconheceu que a situação não é das melhores e que o PT definiu que a prioridade da destinação da verba seria para a campanha do ex-presidente Lula.
“A prioridade que definimos democraticamente é a candidatura do presidente Lula. A maioria do fundo eleitoral do PT é destinado à campanha dele. Houve um corte [de recursos para outras candidaturas]. Estamos discutindo ainda se ficará dessa forma, mas sempre trabalhamos com pouco recurso e estamos nos adaptando”, explicou.
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