24 de dezembro de 2024
Política

Rubens Otoni: “Já senti Marconi fraco em 2010”

 

Rubens Otoni destaca que a fragilidade do governador Marconi Perillo não é de hoje. Para ele, o tucano já estava frágil em 2010 e venceu as eleições porque a oposição não conseguiu se unir. Ele defende critérios para a escolha do nome e que o momento agora é para a oposição conseguir reforçar o arco de aliança para 2014

Em entrevista ao Jornal Tribuna do Planalto, o deputado federal Rubens Otoni defende uma ampla aliança dos partidos da base da presidenta Dilma Rousseff na disputa de 2014 em Goiás.

Ao comentar sobre a aliança com o PMDB, o deputado é enfático, afirmando que a aliança esta sólida, mas precisa ser ampliada.

Rubens Otoni afirma que é necessário ter boa convivência com o PSB e com os partidos da base da presidente que estão ao lado do governador Marconi Perillo

Ele cita 3 critérios que o nome para disputa de 2014 tem que ter para conseguir unir os partidos da base e ser competitivo.

Acompanhe as principais frases do deputado durante a entrevista.

  • “A minha avaliação é que o PT vive o melhor momento de sua história, não apenas no governo federal ou em Goiás, onde o partido comanda prefeituras importantes como Goiânia e Anápolis”
  • “Nós temos feito o debate de que temos que garantir a aliança com o PMDB, que é importante, mas temos que trabalhar para que ela vá além e possa trazer outros partidos que apoiam o governo federal e, em Goiás, também tem possibilidade de fazer oposição ao governo do Estado”
  • “Na eleição passada, perdemos uma eleição que não era para ser perdida, pois foi uma diferença de pouco mais de 3% dos votos em uma aliança que era só PT, PMDB e PC do B. Qualquer outra legenda que trouxéssemos poderia ter feito a diferença. A aliança PT-PMDB é firme, mas não é suficiente.”
  • “Ainda não é a hora de definir, pois quando se define isso se espanta possíveis aliados. Tem que ter uma estratégia de trabalho, mas, infelizmente, alguns não percebem isso. No afã de se fortalecer, acabam criando dificuldades.”
  • “ a fragilidade do governo Marconi não é de hoje. A fragilidade política do governador não se deve apenas a esse momento de turbulência que ele viveu, com essas denúncias. Eu já o sentia frágil na última eleição e poderíamos ter ganho a eleição se tivéssemos trabalhado de maneira correta. A oposição perdeu uma eleição onde tinha todas as condições de vencer.”
  • “Na minha avaliação o governo Marconi Perillo está esgotado, mas pode ganhar, desde que a oposição não consiga dar os passos corretos. Em um processo eleitoral, não basta ganhar a mente das pessoas. Deve-se ganhar a mente e o coração. Às vezes ganhando só a mente, o candidato ganha a eleição. Mas quando se ganha o coração das pessoas, o processo avança muito mais rápido. “
  • “achei o pronunciamento dele ótimo. Ele tem toda a razão. Na verdade, não é nem ele que precisa dizer isso. Acho que nós, da oposição, podemos dizer isso e falo com a maior tranquilidade: ele é uma liderança importantíssima e fundamental. Ele não pode estar ausente, tem que estar atuante no processo. Mas como e onde será sua participação e atuação é outra história, que vai ser discutida e definida de maneira coletiva.”
  • “Defino três coisas: primeiro, trânsito entre os aliados, porque ele não vai representar o partido dele. Ele tem que representar a aliança. Segundo, tem que ter capacidade política para defender o projeto da aliança, porque o debate vai ser pesado. Então, deve-se ter capacidade para defender a proposta. E, terceiro, densidade eleitoral, porque tem que ter voto pra ganhar a eleição”

Para acessar a entrevista completa, clique aqui.

 


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