07 de agosto de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 01:08

Rotas de fuga dificultam prisões após roubo milionário, dizem polícias

Ataque a empresa de valores no paraguaia. (Foto: Christian Rizzi /Fotoarena/Folhapress)
Ataque a empresa de valores no paraguaia. (Foto: Christian Rizzi /Fotoarena/Folhapress)

Diferentes rotas de fuga têm dificultado a prisão de suspeitos de participação no roubo milionário de uma empresa de valores em Ciudad del Leste, no Paraguai. As polícias do Brasil e do Paraguai acreditam que os criminosos podem estar em cidades dos dois lados da fronteira.

“Temos evidências de que parte fugiu para o Paraguai”, diz Abel Cañete, comissário da polícia paraguaia.

Até a manhã desta terça-feira (25), nove suspeitos foram detidos no Brasil. O último foi detido em ônibus na cidade de Cascavel, a cerca de 140 km da fronteira.

“Nós ampliamos o perímetro de buscas, mas ainda acreditamos que existam criminosos nessa região. Agora, a dificuldade aumenta porque muitos podem estar sem nenhuma materialidade, ou seja, sem armas ou sem dinheiro”, diz Fabiano Bordignon, delegado da Polícia Federal.

Parte dos criminosos foi presa durante abordagens em estradas utilizando documentos falsos. Outros foram detidos em confrontos com a polícia.

Na tarde desta segunda-feira (24), três suspeitos morreram em confrontos com a polícia e um policial paraguaio morreu durante o assalto.

Segundo o delegado, alguns suspeitos são oriundos de São Paulo. Para ele, o roubo foi organizado por uma quadrilha especializada neste tipo de ação.

“As semelhanças com outros roubos, inclusive no Estado de São Paulo, nos fazem acreditar que a ação foi organizado pelo PCC. Esse tipo de crime não é para amadores”, disse Bordignon.

Segundo a polícia paraguaia, os criminosos se hospedaram em uma mansão próxima à empresa de valores para organizar o assalto.

A polícia ainda não sabe dizer por quanto tempo o local foi usado pelos bandidos e ainda não informou o valor que foi recuperado dos cerca de US$ 40 milhões roubados, o equivalente a R$ 120 milhões. (Folhapress)

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