18 de novembro de 2024
Impactos? • atualizado em 02/05/2023 às 06:42

Ronilson Reis garante que CEI da Comurg não vai terminar em pizza: “Relatório vai ser positivo”

Vereador destacou que CEI deverá, dentro dos próximos "dois meses e meio" ser finalizada com a responsabilização dos envolvidos registrada no relatório final
Presidente da CEI da Comurg, vereador Ronilson Reis conduzindo trabalhos na CEI da Comurg (20/03)
Presidente da CEI da Comurg, vereador Ronilson Reis conduzindo trabalhos na CEI da Comurg (20/03)

O presidente da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que apura irregularidades na Comurg, Ronilson Reis (PMB) acredita no fim dos trabalhos do colegiado antes mesmo do prazo final estabelecido e pediu para que os goianienses possam acreditar no trabalho que os parlamentares estão conduzindo. “Com mais dois meses e meio vamos concluir essa CEI e o relatório vai ser positivo”, avaliou ao podcast Tá Fazendo o Quê?, apresentado pelo professor e especialista em marketing político, Marcos Marinho.

“Eu falo aos goianienses: acredite nesta CEI, estamos trabalhando porque isso melhora a vida dos goianienses porque é muito dinheiro envolvido para quem não quer fazer nada pelo município de Goiânia”, respondeu ao negar que os trabalhos da CEI poderiam não dar em nada e ‘acabar em pizza’. Ele ainda destacou que o colegiado é sim político e atribuiu a suposta “dor de cotovelo” de críticos aos trabalhos que os parlamentares têm conduzido nas investigações.

“Dor de cotovelo. Queria estar no meu lugar para fazer a CEI e investigar mas não pode porque está atrelado à prefeitura com seus carguinhos com suas demandas da prefeitura. Eu tenho certeza que o vereador que vê com olhos clínicos. O que é o olho clínico? O vereador foi eleito para fazer o que estamos fazendo. Investigar e legislar. Esse é o papel do vereador”, avaliou ao ser questionado se a CEI não estava funcionando apenas como “palco político” aos vereadores.

“Agora, vir falar que é palco político? Há interesses escusos, oras. A Câmara é política. A Prefeitura é política. Agora, eu não posso fugir da minha responsabilidade”, rebateu direcionando críticas ao secretário de Governo, Jovair Arantes (Republicanos). “Me estranha o secretário de Governo que foi mais de 20 anos deputado federal querer afrontar o poder legislativo e diminuir o papel constitucional do legislador. Está com medo de quê? Qual o interesse? Tá querendo esconder o que?”, indagou.


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