Segundos antes das 22h, Roger Waters interrompeu a execução de “Breathe”, quinta canção de seu show em Curitiba, para exibir um pequeno vídeo de repúdio ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).
“Até 10h. É a lei”, estava escrito no telão. “Amanhã é a última chance de resistirmos ao fascismo”, continuava a mensagem, finalizada com um “ele não”.
Parte do público aplaudiu e puxou um coro de “ele não”. Outra reagiu gritando “mito”. Indiferente, Waters emendou com “The Great Gig in the Sky”.
Na sexta (26), véspera do show, a produção do concerto foi notificada pela Justiça Eleitoral de que Waters cometerá crime eleitoral se fizer comentários de cunho político após as 22h.
A punição é uma multa -o valor é arbitrado pelo juiz. Se for feita depois da meia-noite de domingo, dia da eleição, uma eventual manifestação de Waters pode ser considerada boca de urna, passível de prisão, informou o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).
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