21 de dezembro de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 09:25

Rodrigo Maia defende PSDB na base e pede que país ‘olhe para a frente’

Rodrigo Maia. (Foto: EBC)
Rodrigo Maia. (Foto: EBC)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quinta-feira (3) em São Paulo que o governo precisa reorganizar sua base de apoio na Casa e que o PSDB “é muito importante”.

Ele afirmou contar com a união dos partidos de sustentação de Michel Temer para garantir a aprovação das reformas, após a votação que enterrou a denúncia contra o presidente.

Segundo maior partido da base do governo, o PSDB foi a legenda aliada que deu, proporcionalmente, mais votos contrários a Temer.

“O Brasil, daqui para a frente, precisa que os partidos que têm uma posição parecida em relação ao futuro da economia possam pensar em conjunto”, afirmou o deputado federal, antes de participar de um encontro promovido pelo banco Goldman Sachs com clientes e investidores.

“Já passou a denúncia, e é importante que a gente deixe a denúncia para trás e a gente olhe para a frente”, disse.

Maia minimizou os cinco votos de sua legenda, o DEM, que foram contra o Palácio do Planalto. “É uma minoria. Não representa a posição majoritária do partido.”

Numa análise dos cenários de apoio a Temer, o presidente da Câmara afirmou que, em relação a 17 de maio, data do início da crise da JBS, “o governo tem hoje uma base menor”.

No entanto, “se olhar [a situação de] quatro semanas atrás, o governo teve um resultado melhor do que todos projetavam”.

“Agora, se projetar um futuro, você vê que para votar as reformas, principalmente a da Previdência, o governo vai precisar reorganizar a base.”

Maia disse que falou “rapidamente” com o presidente após a decisão desta quarta-feira (2). “Ele ligou para agradecer pela condução da sessão. Eu disse que era o meu papel.”

Segundo o deputado, a partir da próxima semana serão tratados com prioridade na casa os projetos das reformas previdenciária, tributária e política.

Ele também reafirmou a intenção de acelerar a análise de propostas para a segurança pública, “com foco no cidadão, não no fortalecimento das corporações”. (Folhapress)

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