22 de dezembro de 2024
Entretenimento • atualizado em 13/02/2020 às 00:54

Rodrigo Hilbert se veste de ‘drag queen’ e beija Fernanda Lima

Foto: Reprodução TV Globo
Foto: Reprodução TV Globo

O programa Amor & Sexo, da Tv Globo desta quinta-feira (03) abordou a diversidade sexual. A apresentadora Fernanda Lima levou ao programa diversos convidados para compartilhar vivências e informações sobre pluralidade sexual e questões de gênero. “Uma luta em que nem as purpurinas e as lantejoulas escondem as mortes e os hematomas que a violência do preconceito e a discriminação deixaram e ainda deixam nessa comunidade.

Uma luta de todos que acreditam na igualdade de direitos civis, na liberdade, da diversidade, da paz e do amor”, a apresentadora disse ao abrir o programa. Dentre os convidados, o marido da apresentadora, o ator e também apresentador, Rodrigo Hilbert. O galã se produziu e subiu ao palco vestido de ‘drag queen’, e deu um beijo na esposa. No entanto só foi revelada sua identidade após ele retirar a peruca.

Ao final do programa, Rodrigo falou sobre a educação que dá aos filhos. “Essa criação machista é o que a gente não leva pra nossa casa hoje. Não passo nada de machismo para os nossos filhos e aprendo muito com a minha mulher e com esse programa, que está mexendo com o Brasil”, disse ele, já sem a fantasia.

Participaram do debate, Marlon Parente, diretor e produtor do documentário Bichas, que falou sobre a apropriação da expressão como forma de empoderamento e autoaceitação. A drag queen Kaya Conky, que participou do filme como entrevistada, falou sobre a libertação na apropriação da palavra.

Também participaram do programa, Liniker, Pabllo Vittar, Assucena Assuncena e Raquel Virgínia (do grupo As Bahias e a Cozinha Mineira), MC Linn da Quebrada e outros artistas militantes da causa LGBT. Um dos momentos mais marcantes do programa foi quando Liniker cantou a música Geni e Zepelim, de Chico Buarque, como protesto contra o preconceito. “Não joga!”, interrompeu a cantora no trecho “Joga pedra na Geni!”. “O Brasil é o país que mais mata travestis, transexuais, homossexuais e bissexuais no mundo. Isso tem que acabar. Basta! Só assim podemos nos redimitr. Bendita, Geni!”, concluiu a cantora, sob aplausos.

Informações Diário de Pernambuco 

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