Inovar a metodologia de ensino nas escolas é um dos projetos desenvolvidos pela Prefeitura de Aparecida em parceria do Sesi. O Diretor de Unidade Integrada no setor Village Garavelo, Adair Prateado recebeu na manhã dessa terça-feira, 11, o prefeito Gustavo Mendanha para apresentar o projeto de Metodologia Ativa de Ensino que já está em fase de teste em cinco estados brasileiros, entre eles Alagoas, Ceará, Bahia, Espirito Santo e Goiás. Além do investimento e destaque na robótica, esse novo método de ensino visa a avaliação contínua das habilidades e competências dos alunos.
Nesse método de ensino os alunos participam de aulas dinâmicas e participativas, tornando o conteúdo mais atrativo e despertando a curiosidade e o interesse por parte dos alunos nas matérias aplicadas. As aulas são divididas em quatro grades, Linguagem que abrange o conteúdo de Língua Portuguesa (Gramática e Interpretação de Texto), Língua Estrangeira e Literatura. Matemática, que abrange o conteúdo de Matemática. Ciências da Natureza, que abrange os conteúdos de Química, Física e Biologia. Ciências Humanas, que abrange os conteúdos de Geografia, História, Filosofia, Sociologia e Conhecimentos Gerais.
“Eu acho muito interessante o surgimento de métodos de ensinos inovadores que chamem a atenção dos estudantes, pois a educação precisa ser mais atrativa. As crianças que vão para as escolas muitas vezes não querem estar na sala de aula, pois o mundo em que nós vivemos oferece lazer a todo tempo, então temos que chamar a atenção delas e dos jovens para o estudo, gerando mudanças a longo prazo na vida delas e consequentemente na história da nossa cidade e do nosso país”, destacou o prefeito Gustavo Mendanha.
Os alunos aprovaram o plano piloto aplicado ao logo desse ano. “A principal diferença desse método é que nós alunos somos protagonistas do nosso ensino. O professor chega na sala de aula, joga o conteúdo e nós buscamos as formas de aprender mais sobre aquele assunto através dos materiais que temos disponíveis em sala de aula. Isso ajuda a fixar o entendimento na mente”, compartilhou a estudante de 15 anos Pâmela Cristina.
“No primeiro momento a gente estranha um pouco, estamos acostumados com a sala de aula tradicional, carteiras enfileiradas, e o ambiente aqui é bem mais descontraído. O que gera mais interesse em nós em querer aprender de fato a matéria e o melhor, ela fica gravada na memória sem muito esforço. Estou gostando bastante desse novo método”, enfatizou a estudante de 16 anos que no período da tarde participa das aulas extra curriculares de robótica no período vespertino.
Robótica
A robótica é uma atividade que consiste no estudo científico, planejamento e elaboração de projetos relacionados a criação e funcionamento de equipamentos e robôs. Embora pareça ser uma atividade voltada para especialistas, ela também pode ser aplicada na cotidiano das escolas com interferência educacional. “Os jovens de hoje na grande maioria não quer saber de estudar, e nós percebemos que a metodologia do ensino estava contribuindo para esse desinteresse em massa. E foi assim que vimos a necessidade de se criar um modelo que tivesse a atenção dos estudantes e que mesmo ainda em fase de testes, tem tido uma boa aceitação e estamos com grandes expectativas para o próximo ano”, comentou o diretor Adair Prateado.
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