07 de agosto de 2024
Reagiu • atualizado em 23/10/2022 às 17:23

Roberto Jefferson recebe PF a tiros e fere agente e delegado; veja vídeo

"Não vou me entregar. Só saio daqui morto. Chega. Cansei de ser humilhado", disse o ex-deputado federal
Roberto Jefferson é investigado por supostamente atuar contra a democracia por meio de milícias digitais (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Roberto Jefferson é investigado por supostamente atuar contra a democracia por meio de milícias digitais (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) recebeu a Polícia Federal (PF) com tiros e granadas, neste domingo (23/10), e feriu uma agente e um delegado. Eles foram levados ao hospital e passam bem, de acordo com a PF.

A polícia foi até a casa de Jefferson, no interior do Rio de Janeiro, para cumprir mandado de prisão, após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Atualmente, o ex-parlamentar, que é investigado por supostamente atuar contra a democracia por meio de milícias digitais, cumpre prisão domiciliar e está impedido de usar redes sociais.

Porém, na sexta-feira (21/10), ele apareceu em um vídeo, publicado por sua filha Cristiane Brasil, com xingamentos à ministra Cármen Lúcia, do STF.

Jefferson usou o sistema de câmeras de seguranças de sua casa para observar a chegada dos agentes da PF. “Reagi. Não vou me entregar. Só saio daqui morto. Chega. Cansei de ser humilhado”, disse, em vídeo gravado por ele mesmo.

Presidente Bolsonaro de manifesta sobre o caso

Pelo Twitter, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou sobre o caso. “Repudio as falas do Sr. Roberto Jefferson contra a Ministra Carmen Lúcia e sua ação armada contra agentes da PF, bem como a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP”, afirmou.

Bolsonaro também escreveu na rede social que determinou a ida do ministro da Justiça, Anderson Torres, ao Rio de Janeiro “para acompanhar o andamento deste lamentável episódio”.

Em entrevista coletiva, o ex-presidente Lula (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto, também condenou a atitude de Jefferson e culpou Bolsonaro por, segundo ele, incentivar a violência. “Não é um comportamento adequado. Não é um comportamento normal.”


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