10 de agosto de 2024
Cidades

Rio Verde pode ter lockdown, diz prefeito

Prefeito Paulo do Vale em coletiva transmitida via Facebook. (Foto: Reprodução/Facebook)
Prefeito Paulo do Vale em coletiva transmitida via Facebook. (Foto: Reprodução/Facebook)

O prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale (DEM), cogita decretar lockdown ainda esta semana. A medida, conforme disse o prefeito em coletiva na manhã desta segunda-feira (8) será adotada caso o município não atinja índice de isolamento de 55% nos próximos dias.

No sábado (6), Paulo do Vale já havia assinado novo decreto para restringir o funcionamento de atividades econômicas não essenciais. A medida foi tomada após um surto de novos casos na cidade. Ele endossou o pedido para que a população evite sair de casa e afirmou que o isolamento, aliado à testagem, vai melhorar o cenário em Rio Verde.

“Preservar a vida é nossa prioridade. Vamos ficar 14 dias em casa, como se estivéssemos 14 dias em tempestade. Isolamento e aumento de testagem, é assim que vamos obter sucesso. É uma guerra biológica. As pessoas não enxergam, mas temos uma guerra e o sentimento precisa ser coletivo. Se fosse uma guerra convencional e estivessem caindo bombas, será que alguém ficaria na rua ou estaria fazendo festa? Essa é uma guerra biológica e as pessoas só enxergam quando perdem um amigo ou familiar. Peço, mais uma vez, vamos guardar o isolamento. Este é um momento de ficar em casa”, completou o prefeito.

O prefeito pontuou que o cenário epidemiológico na cidade mudou, após nova rodada de testes. Em um primeiro momento, nenhuma pessoa testou positivo para o Sars-CoV-2. Na última, porém, 5% de quem fez o exame foi diagnosticado com a Covid-19. Por isso, a prefeitura pretende ampliar o isolamento e rastrear o vírus para evitar novas infecções.

“Não podemos esperar que as pessoas cheguem até às unidades de saúde, precisamos ir atrás do vírus e assim fizemos. Nossa realidade pode ser a de várias municípios do Brasil e podemos chegar a 10 mil positivos em Rio Verde se não fizermos o isolamento. Neste momento precisamos ficar em casa porque pode ser que amanhã essas pessoas precisem de UTI e a gente não tenha”, destacou.


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