08 de agosto de 2024
Economia • atualizado em 13/02/2020 às 00:25

Revisado, crescimento do PIB de 2014 passa de 0,1% para 0,5%

(Foto: Agência Brasil)
(Foto: Agência Brasil)

Dados do Sistema de Contas Nacionais 2010-2014, divulgados nesta quinta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), indicam que o PIB de 2014 chegou a R$ 5,779 trilhões e que o seu crescimento em relação a 2013, com a revisão, passou de 0,1% para 0,5%. As informações são da Agência Brasil.

O PIB per capita, no entanto, fechou em R$ 28.498, uma queda de 0,4% em relação a 2013. Foi a terceira queda do indicador desde o ano 2000, com os recuos mais recentes ocorrendo em 2003 (-0,2%) e 2009 (-1,2%).

Esses e outros resultados fazem parte do Sistema de Contas Nacionais 2010-2014, que o IBGE divulgou com a incorporação de novos dados do próprio IBGE e de fontes externas, além de atualizações metodológicas, revisando os resultados já divulgados pelas Contas Nacionais Trimestrais, o que torna os resultados, segundo o instituto, “mais amplos e detalhados”.

Agropecuária

Os novos números indicam que a agropecuária fechou 2014 com crescimento de 2,8% e os serviços de 1%, enquanto a indústria naquele ano registrou queda de 1,5%.

Pela ótica da produção, que mostra as contribuições para o PIB do valor gerado pelas atividades econômicas, a agropecuária e os serviços foram responsáveis, respectivamente, por 0,1 e 0,7 ponto percentuais do crescimento do valor adicionado, enquanto a indústria teve contribuição negativa de 0,4 ponto percentual.

A retração do PIB industrial abrange quase todos os ramos, com as únicas exceções ocorrendo nos setores de extração de petróleo, que chegou a crescer 10,9%; extração de minério de ferro (6,8%) indústria farmoquímica (7,4%) e as indústrias de açúcar (3,5%) e álcool (5,2%).

Já as principais contribuições negativas vieram da indústria automobilística, cuja queda em 2014 chegou a 19,6%, e de autopeças (-16,1%), além da construção (-2,1%), mostrando variação menos intensa, mas tem peso significativo na economia.

Folhapress

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